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Justiça Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 17:58 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 17h:58 - A | A

CASO HELOYSA

Pai e filho vão a júri por feminicídio de adolescente jogada em poço

Juiz mantém prisão preventiva de ambos; adolescente foi morta por asfixia com cabo USB, segundo denúncia do MPMT.

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O Tribunal do Júri de Cuiabá julgará os réus Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, pelo feminicídio da adolescente Heloísa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos. A sentença de pronúncia foi proferida nesta terça-feira (5), pelo juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal.

Reprodução

Heloysa

 Heloysa foi morta dentro da própria casa.

A vítima foi encontrada morta dentro de um poço em abril deste ano. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Benedito, motivado por ciúmes e inconformado com o possível fim do relacionamento com Suellen de Alencastro Arruda — mãe de Heloísa — teria planejado a morte de ambas.

Para executar o crime, contou com o apoio do próprio filho e de dois adolescentes inimputáveis. Feminicídio com requintes de crueldade A perícia confirmou que Heloísa foi assassinada por asfixia mecânica com um cabo USB, e o corpo ocultado dentro de um poço.

As confissões extrajudiciais dos envolvidos reforçaram os indícios de autoria e foram consideradas espontâneas e coerentes. O MPMT aponta que os acusados responderão por uma série de crimes: feminicídio qualificado, roubo majorado, tentativa de extorsão majorada, lesão corporal no âmbito de violência doméstica e ocultação de cadáver.

A Justiça também reconheceu as qualificadoras do feminicídio, como meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da motivação baseada no controle possessivo de Benedito sobre a ex-companheira — o que, segundo a acusação, caracteriza violência de gênero e menosprezo à condição de mulher.

Prisão mantida e bens devolvidos - Diante da gravidade dos fatos, o juiz manteve a prisão preventiva de Benedito e Gustavo. Também foi autorizada a restituição de bens das vítimas, como televisores, celulares e um notebook apreendidos durante a investigação.

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