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CASO RENATO NERY

Justiça nega soltar sargento acusado de intermediar assassinato de advogado em Cuiabá

Desembargador Gilberto Giraldelli, do TJMT, considerou prematuro revogar prisão de Heron Vieira antes de análise mais aprofundada do caso

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O desembargador Gilberto Giraldelli, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o pedido de liminar em habeas corpus apresentado pela defesa do sargento da Polícia Militar Heron Teixeira Pena Vieira, acusado de intermediar o assassinato do advogado Renato Nery, morto em Cuiabá em julho de 2024. O relator do caso optou por aguardar a manifestação da 14ª Vara Criminal da capital e o parecer do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) antes de submeter o caso ao colegiado.

A defesa alegou que Heron colaborou com as investigações e contribuiu para a identificação dos autores intelectuais do homicídio, os empresários César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos. Esses fatos justificariam a concessão de liberdade provisória No entanto, o relator entendeu que, em uma análise preliminar, não há ilegalidade evidente ou abuso de poder que justifique a soltura imediata.

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De acordo com as investigações, o sargento da Polícia Militar Heron Teixeira Pena Vieira foi contratado pelo casal de empresários por R$ 200 mil para organizar o crime, e contratou o caseiro da própria chácara, Alex Queiroz Silva, como executor. A arma usada, um pistola Glock Jericho, que faz diversos disparos ao mesmo tempo, foi repassada para Alex pelo sargento.

Além de articular a execução, o sargento é suspeito de tentar forjar um confronto para encobrir o homicídio, com ajuda de outros policiais. Depois de foragido, Heron se entregou às autoridades em março de 2025.

“Estou convencido de que a antecipação dos efeitos da tutela configura medida desaconselhada, fazendo-se prudentes, antes, as informações da autoridade tida por coatora e a coleta de parecer junto à Cúpula Ministerial para que, posteriormente, o habeas corpus possa ser submetido a julgamento pelo órgão fracionário competente, em homenagem ao princípio da colegialidade”, afirmou o desembargador.

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O CASO

Renato Gomes Nery foi alvejado em frente ao seu escritório de advocacia, localizado na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no dia 5 de julho de 2024.

Ferido na cabeça, ele foi encaminhado para um hospital particular e foi submetido a um procedimento cirúrgico, mas não resistiu à gravidade das lesões e morreu na madrugada do dia 6.

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