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ATUAÇÃO OMISSA

Garis de Cuiabá e Várzea Grande denunciam irregularidades no sindicato e buscam MPT

Trabalhadores da limpeza urbana acusam o sindicato de descontos abusivos, omissão e negação de direitos básicos

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Trabalhadores da limpeza urbana de Cuiabá e Várzea Grande protocolaram, nesta quarta-feira (10), uma denúncia formal no Ministério Público do Trabalho da 23ª Região (MPT-MT) contra o Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana de Mato Grosso (Sindilimp-MT). A representação aponta uma série de irregularidades na atuação da atual gestão sindical, que, segundo os garis, compromete diretamente os direitos e o sustento das famílias da categoria.

Entre as principais queixas estão descontos considerados abusivos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que reduzem significativamente a remuneração mensal dos trabalhadores. Além disso, os garis relatam inação do sindicato frente a violações cometidas pela empresa responsável pela coleta de lixo, infrações estas já constatadas em fiscalização do Ministério do Trabalho no início de 2025.

Outro ponto levantado na denúncia é a ausência de cobrança do reajuste salarial previsto para julho, bem como a falta de prestação do serviço de assistência jurídica, mesmo com o respectivo desconto constante na folha de pagamento e previsto na CCT. Ainda segundo os trabalhadores, o Sindilimp tem se negado sistematicamente a realizar a prestação de contas de forma clara e acessível à base.

A situação se agravou quando o sindicato recusou, pela terceira vez, a inclusão de uma comissão de trabalhadores na audiência de mediação que ocorre entre a empresa de coleta e o próprio Sindilimp, sob coordenação de um procurador do MPT. A negociação, que tramita sob sigilo, tem impacto direto nos direitos individuais e coletivos dos garis, mas os próprios afetados relatam total ausência de acesso às informações discutidas.

Os trabalhadores também destacam as já precárias condições de trabalho: excesso de jornada, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), ausência de banheiros nos locais de trabalho e exposição prolongada à radiação solar. Agora, segundo eles, somam-se à essa realidade a falta de transparência e a omissão da entidade que deveria representá-los.

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