Cleusa Bianchini, seu filho Alessandro Henrique Vageti e sua neta, Giovanna dos Santos Vageti, tiveram suas prisões temporárias convertidas em preventivas neste domingo (27), após passarem por audiência de custódia. Eles são suspeitos de encomendar o assassinato do advogado José Antônio da Silva, em Nova Ubiratã (428 km de Cuiabá).
A decisão das prisões de Giovanna e Alessandro foi dada pelo juiz Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso. Já no caso de Cleusa, a manutenção da prisão foi determinada pela juíza Marina Dantas Pereira, da Vara Única de Arenápolis.
Segundo as investigações, a motivação do crime teria sido uma dívida de R$ 4,5 milhões que a família teria com José Antônio, referente a honorários advocatícios, por sua atuação em uma ação de reintegração de posse. A ideia do crime foi reforçada pelo fato de acreditarem que ele não teria herdeiros e que, com isso, a dívida seria esquecida.
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Antes de seu assassinato, o trio estava ameaçando o advogado, que encaminhou mensagens e áudios a familiares relatando a tentativa de intimidação. Apesar do terror psicológico, José Antônio não desistiu das ações judiciais para receber seus honorários.
José foi encontrado morto no dia 26 de junho de 2025, em sua casa, com tiros na cabeça. O possível executor, Kall Higor Pereira Machado, conhecido como “Meti Bala”, está desaparecido.