
"O conteúdo da oficina por si só sugere aos participantes uma reflexão quanto ao seu comportamento com relação aos filhos, trazendo situações condizentes com a realidade que vivem e apontando possíveis caminhos a serem seguidos a partir dessa experiência, os quais proporcionarão um melhor relacionamento entre os genitores quanto à questão parental e possibilitarão aos filhos uma vida mais feliz. Trata-se de um projeto de valor humano imensurável", destacou a magistrada.
Para ela, a modalidade virtual da Oficina de Pais e Filhos é uma ferramenta que agregará consideravelmente com relação ao trabalho de solução de conflitos e pacificação social: "No período anterior à pandemia, o nosso Cejusc realizou 12 oficinas de forma presencial. Nessa nova modalidade, chamou atenção a possibilidade de maior acesso aos participantes, pois tivemos participação de pais que residem em outros municípios e que puderam se fazer presentes do local de onde se encontravam, sem a necessidade de se deslocarem até a nossa comarca. Estamos muito satisfeitos com o resultado e vamos nos empenhar para realizarmos novas oficinas virtuais com uma qualidade ainda melhor", ressaltou a juíza coordenadora do Cejusc.
Durante a oficina, os pais acompanharam atentamente a exposição do material do projeto e puderam interagir, tirar dúvidas e compartilhar a sua experiência diante do divórcio. Apresentada pelos expositores Carmen Olyntho, Valéria Martinazzo, Douglas Barbosa e Nivaldo Lima, a oficina teve duração de 1h30. Gestor do Cejusc, Nivaldo Lima explicou que as oficinas são realizadas antes das audiências de conciliação e que os resultados têm sido positivos, com um número maior de acordos. "Eles percebem que sem esse conflito todos podem ganhar, principalmente os filhos, que já sofreram com a separação dos pais", reforçou o gestor do Cejusc.
Nadja Vasques
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
Fonte: Tribunal de Justiça de MT