Carros de funerárias são acionados por peritos do Instituto Médico Legal toda vez que ocorre um homicídio em Sinop. Os veículos buscam os corpos e levam para a sede do IML onde o mesmo passa por uma perícia, até ser liberado para o funeral.
O favor é necessário porque a empresa que presta o serviço de recolher os corpos através do popular "rabecão" em Sinop, está sem receber do governo do estado de Mato Grosso desde novembro do ano passado. Nós tentamos uma entrevista com a diretora do IML de Sinop mas não fomos atendidos, conversamos então com alguns funcionários que confirmaram o transtorno.
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"É uma humilhação você depender de um favor para realizar o seu trabalho, mas é isso que está acontecendo. Dependemos das equipes das funerárias, caso elas não atendem nosso pedido, não podemos fazer nada com o corpo", comentou o funcionário pedindo anonimato.
Essa dificuldade foi flagrada pela equipe do Nortão Notícias durante o último domingo, quando Nilvado Costa, de 43 anos, foi assassinado no bairro Sebastião de Matos, aqui em Sinop. O corpo ficou no canteiro central da principal avenida por quase uma hora, até o carro de uma funerária buscar o mesmo.