Presos reclusos na cadeia de Poconé colocaram fogo em colchões do lado de fora da unidade, devido a falta da visita de familiares. Neste momento, serviço de Operações Especiais penitenciário se dirige ao local, conforme a secretaria estadual de Direitos Humanos e Justiça (Sejudh).
Carros-pipa foram usados para apagar o fogo e, no momento, a situação está sob controle. Os presos ficaram revoltados, segundo a secretaria de Direitos Humanos, por causa da visita de familiares que foi suspensa na Unidade no próximo domingo.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Desde que a greve dos servidores começou no dia 31, as visitas aos foram suspensas devido ao número reduzido de agentes penitenciários nas unidades.
Embora não haja informações comfirmadas sobre novos ataques, a Segurança Pública reforçou o policiamento nas ruas e realiza, desde as 19h30 desta sexta (17), uma operação integrada a fim de coibir novos atos criminosos.
Cerca de 500 policiais militares e 150 viaturas estão a postos em Cuiabá e Várzea Grande com ações de patrulhamento blitzes, checagens e bloqueios, simultaneamente em avenidas, além de entradas e saídas de bairros. Forças especializadas, como batalhões de Operações Especiais, Rotam, Trânsito e o Ciopaer compõem o efetivo, com reforço das equipes da Força Tática e do Comando de Ação Rápida (CAR).
No último dia 10, após negociação da OAB-MT com o sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen), os advogados conseguiram retomar o acesso aos clientes nas unidades prisionais do Estado durante o período de greve da categoria, porém em dias e horários restritos.
Acontece que, ao deflagrar o movimento grevista, o Sindspen editou uma Instrução Normativa que suspendia o atendimento a advogados nos estabelecimentos penais. Diante da situação, a Ordem propôs diálogo com a categoria que, em assembleia-geral, alterou a norma para que, mesmo durante a greve, os advogados possam ter acesso aos clientes às terças, quartas e quintas, das 8h às 11h.