O governador Mauro Mendes (DEM) avalia que o Estado não tem mais como continuar investindo no aumento de servidores públicos. Atualmente, são quase 100 mil membros do funcionalismo, seja ativos ou inativos.
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Para ele, a máquina chegou ao limite e precisa começar a investir em tecnologia.
“Temos que fazer no Estado o mesmo movimento que os bancos fizeram anos atrás: crescer com tecnologia. Nós não temos mais condições de crescer com gente. Isso custa muito caro”, disse na quinta-feira (15).
“Estão aí as consequências que ocorreram nos últimos anos, com salário atrasado, 13º atrasado. Não tem como dar a RGA, a recomposição inflacionária. Eu acho muito legítimo e sempre defendi isso, mas não tem mais condições, porque estouramos a Lei de Responsabilidade Fiscal, com seus 49%”, acrescentou.
A declaração ocorreu durante a apresentação de um balanço das principais ações do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), que, segundo Mendes, está modernizando e desburocratizando os serviços ofertados pela autarquia no Estado.
O governador defendeu que com tecnologia seria possível prestar serviços com melhor qualidade, de maneira mais rápida e com economicidade.
“Se o servidor quer a RGA e é legítimo querer - e eu tenho trabalhado para ajudar a conseguir - nós precisamos tornar o Estado mais eficiente. Precisa melhorar o serviço internamente, prestar um serviço melhor para o cidadão, que é quem que nos paga. Quem paga a todo nós”, afirmou.
“Precisamos do apoio do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa, de todos que compreendem os desafios e querem um Estado melhor. Não basta torcer. E vejo que tem gente que torce contra, mas não tem problema, porque vamos construir um Estado muito melhor a todos”, completou.
