Está fechado para o público o memorial construído em homenagem ao marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, em Mimoso, distrito de Santo Antônio do Leverger, (35 km de Cuiabá), que foi inaugurado pelo Governo do Estado no dia 24 de agosto.
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O vereador eleito da cidade, Rômulo Queiroz (PSDB), popularmente conhecido como Rominho, informou ao Midia News que todos os acervos que estavam em exposição no local foram retirados pelo Governo.
Em nota, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) confirmou o fechamento e alegou “finalização de questões contratuais” e “medição final da obra”.
“O mais revoltante é que não houve um comunicado oficial. Alunos de várias escolas, tanto daqui do município como de outros vieram fazer visitas, pesquisas e depararam-se com o local fechado”, disse o vereador.
“Inaugura, libera para o público, e agora fecha? É uma situação bem estranha”, afirmou.
Conforme a nota, apesar de ter sido inaugurado, a obra ainda não foi entregue oficialmente para o Estado pela construtora Arueira Construção Incorporação Ltda.
“Somente quando o Memorial Rondon for entregue oficialmente ao Governo do Estado será realizado o Chamamento Público para contratação de uma empresa que fará a gestão do local”, diz trecho da nota.
A Secid não soube informar quando o memorial será reaberto novamente.
A obra
O memorial, que recebeu o nome de Completo Turístico e Histórico de Mimoso, foi idealizado para comemorar os 150 anos do nascimento do Marechal Rondon e faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (Prodestur) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e custou R$ 2,9 milhões aos cofres públicos.
Com 5 mil m², a obra foi projetada pelos arquitetos Paulo Molina e José Afonso Portocarrero e tem como referências a sustentabilidade e a cultura indígena. Como é localizado na Baía de Chacororé, no Pantanal, a estrutura foi construída sobre uma palafita (modelo usado para edificações em meio a alagados), tem formato circular e telhado com brises 100% de metal que remetem à idéia de ocas indígenas, uma das principais bandeiras do homenageado.
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A obra começou a ser construída em 2001 e parou em 2003. Em 2006 foi realizada uma nova licitação para retomada da construção, o que não ocorreu. A discussão para continuidade do complexo só foi retomada em 2012, com a vinda da Copa do Mundo para Mato Grosso em 2014. Porém, a obra só foi reiniciada em 2015.
