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Sábado, 30 de Abril de 2016, 07h:46 - A | A

SINOP

Criança morre com infecção e mãe denuncia “superbactéria” no Hospital Regional

A denúncia foi feita à imprensa por Priscila, mãe de uma das crianças vítima de uma bactéria sanguínea

Nortão Notícias

Uma possível “superbactéria” assola o setor pediátrico do Hospital Regional (HR) de Sinop. Somente no final de março e início deste mês 11 pessoas, sendo cinco crianças, teriam morrido após dar entrada nessa unidade médica. A maioria delas com o mesmo diagnóstico pericial.

A denúncia foi feita à imprensa por Priscila, mãe de uma das crianças vítima de uma bactéria sanguínea. Ela conta que no dia 30 do mês passado o filho amanheceu com febre e foi encaminhado pela avó à pediatria do HR para ser avaliado por um profissional da saúde. Após a consulta o médico apresentou o diagnóstico de Faringite.

A doença é causada pela infecção da mucosa da faringe e inflama a garganta. O médico então optou por internar a criança até que a doença fosse curada. Segundo a avó o menino deu entrada na internação em uma quarta-feira. De quinta até sábado a criança não teria recebido nenhuma medicação por parte da equipe médica.

“Eles deixaram meu filho de quinta-feira até sábado, até uma hora da tarde – sem remédio -, com 39 graus de febre, dando só dipirona no copinho. Minha mãe falou que se fosse para dar dipirona no copinho ela dava em casa”, contou Priscila em entrevista a uma emissora de televisão de Sinop.

No sábado, quando trocou o plantão, o novo médico solicitou o envio imediato da criança para emergência, pois o estado de saúde dele era grave. Na quarta-feira da semana seguinte, dia seis deste mês, a criança já tinha sido transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Priscila conta que neste dia conversou com o médico e ele informou que a bactéria havia criado resistência. “Meu filho entrou lá com Faringite. Meu filho já pegou a bactéria lá dentro”, completou indignada

A morte da criança foi confirmada às 4h25 da madrugada de sexta-feira (07), nove dias depois. Na certidão de óbito a perícia relacionou como sendo a causa morte: choque místico séptico (bactéria no sangue), pneumutose e pneumonia.


“Meu filho não tinha nada [de anormal] na corrente sanguínea quando entrou lá. Eu tenho certeza que meu filho pegou [bactéria] lá dentro. No entanto tinha enfermeiras doentes, conversando que estavam com febre, gripadas, pulsionando meu filho. Elas disseram para minha mãe que  deveriam ter ficado em casa porque não aguentavam ficar em pé”, declarou.

Ela contou ainda que teve conhecimento de que outras crianças haviam morrido naquela semana com o mesmo diagnóstico do filho dela. Um parente dela teve conhecimento de 11 mortes, entre adultos e crianças. Inclusive um deles foi um senhor que teria dado entrada na unidade com sintomas de gripe e saiu do HR no caixão. A redação do Nortão Notícias também recebeu denúncias de moradores suspeitando de possível superbactéria na ala pediátrica devido ao número de mortos dentro da unidade.

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