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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016, 08h:27 - A | A

ACUSADO

Audiência de mortes de adolescentes em MT deve ser retomada em março

Amigas de 14 e 16 anos foram mortas dentro de casa, em Cuiabá

G1/MT

A Justiça marcou para o dia 3 de março, às 16h30, a continuação da audiência do processo dos assassinatos de Poliana Alessandra de Araújo Alves, de 14 anos, e Luzinete Lemos Rodrigues, de 16. Elas foram mortas dentro da casa de uma delas no bairro Jardim Umuarama, em Cuiabá. O acusado dos crimes, Diego José da Costa, é ex-namorado de Poliana e está solto desde o dia 30 de maio de 2015, informou a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, após aproximadamente sete meses preso na Penitenciária Central do Estado.

A Defensoria Pública de Mato Grosso pediu a revogação da prisão porque afirma que não há provas de que o réu seja o autor do assassinato das duas adolescentes. O acusado nega ter matado as vítimas.

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Processo

A ação penal tramita na 14ª Vara Criminal da capital. Na audiência de instrução e julgamento realizada em maio de 2015 foram ouvidas três testemunhas de acusação e três de defesa. Na continuação da audiência em março deverão ser ouvidas mais duas pessoas, entre elas um policial militar, que deverá prestar depoimento como testemunha de defesa. A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico das duas adolescentes.

Entenda o caso

Poliana e Luzinete foram assassinadas com um "objeto contundente", segundo indicou a perícia, na madrugada do dia 5 de outubro de 2014. Elas foram encontradas nuas dentro da casa de Luzinete.

Antes de serem mortas, as duas estavam comemorando o aniversário da mãe de Luzinete em um bar também localizado no bairro Jardim Umuarama. Os corpos foram encontrados pelo namorado da adolescente de 16 anos.

Diego da Silva, acusado de ter cometido os crimes, tem 22 anos e trabalhava como auxiliar de serviços gerais na 2ª Delegacia de Polícia do Bairro Planalto, em Cuiabá. Ele foi preso uma semana depois dos assassinatos, na casa da família de Poliana. Para a Polícia Civil, ele continuou vivendo na casa após os crimes numa tentativa de despistar os policiais.

 

O defensor público do réu alega que, no momento dos homicídios, Diego estava com a namorada. Ele teria ficado com ela das 22h do dia 4 de outubro de 2014 até as 2h30 do dia seguinte. Depois, teria se juntado a uma irmã, o cunhado e o sobrinho em uma lanchonete.

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