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De centro-direita

Rodrigo Paz vence eleições na Bolívia e direita volta a governar o país após 20 anos

O candidato de centro-direita Rodrigo Paz obteve 54,5% dos votos e encerrou duas décadas de governos de esquerda no país

Administração

Por Redação-CBN
Foto-Gazeta Brasil
 
 

Depois de 20 anos, a direita voltará a governar a Bolívia a partir de 8 de novembro, quando o novo presidente tomará posse. O candidato de centro-direita Rodrigo Paz obteve 54,5% dos votos e encerrou duas décadas de governos de esquerda no país.

O economista de 58 anos é filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora e pertence ao Partido Democrata Cristão. No segundo turno, o senador derrotou a Aliança Livre do também ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, que representa a direita clássica boliviana e ficou com 44,5% dos votos.

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No discurso da vitória, Rodrigo Paz afirmou que a Bolívia respira ventos de mudança, mas fez acenos à oposição, em busca de apoio no Parlamento. Ele terá o controle do Congresso, mas precisará selar acordos para garantir a governabilidade e aprovar projetos impopulares, depois de 20 anos de governos de esquerda.

Durante a campanha, Rodrigo Paz afirmou que quer conquistar os eleitores frustrados com a esquerda por meio de propostas mais moderadas para neutralizar a polarização no país. O economista assumirá a presidência em 8 de novembro, no lugar de Luis Arce, que foi eleito em 2020 pelo partido de Evo Morales, mas depois rompeu com o ex-presidente.

Primeiro presidente indígena da Bolívia, Morales governou o país durante três mandatos, entre 2006 e 2019. Ele chegou a ser declarado vencedor para um quarto mandato, mas foi impedido de assumir pela Suprema Corte, que declarou a medida inconstitucional.

Mesmo foragido da Justiça, o ex-presidente Evo Morales votou neste domingo (19) num vilarejo em Cochabamba.

A Bolívia atravessa uma grave crise econômica, com inflação anual próxima de 25%; falta de combustíveis; e escassez de dólares. O Banco Mundial projeta uma recessão que deve durar pelo menos até 2027. As longas filas para abastecimento de combustíveis viraram parte da paisagem do país de 11 milhões e trezentos mil habitantes.

Mesmo discordando do governo Lula, o novo presidente afirmou que pretende fortalecer a parceria da Bolívia com o Brasil, mantendo a participação do país andino no Mercosul e no Brics.

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