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Filho de Xá Reza Pahlavi

Protestos no Irã acendem esperança em herdeiro de ex-monarca do país

Nos últimos dias, ruas do Irã foram tomadas por ondas de protestos contra a crise econômica enfrentada pelo país

Administração

 

Metrópoles
Foto-DW
 

Reza Ciro Pahlavi classificou as recentes manifestações no Irã como a “chama de uma revolução nacional”, e convocou iranianos a continuarem pressionando o governo do aiatolá Ali Khamenei. A manifestação do príncipe herdeiro do último Xá a governar o país foi divulgada nas redes sociais nessa terça-feira (30/12). 

“Apelo ao povo do Irã para que se junte às greves e protestos em todo o país: funcionários públicos, trabalhadores dos setores de energia e transporte, caminhoneiros, enfermeiros, professores e acadêmicos, artesãos e empresários, aposentados e aqueles que perderam suas economias — todos, unam-se e juntem-se a este movimento nacional”, disse.

Aos 65 anos, Reza Ciro Pahlavi está exilado nos Estados Unidos desde o fim de década de 1970, quando o império de seu pai, o Xá Reza Pahlavi, foi deposto após protestos no país. Ele ficou no poder entre 1941 e 1979.

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Na época, iranianos foram às ruas contra práticas abusivas e a repressão do líder, que mantinha políticas alinhadas com o Ocidente. 

Com a fuga da família para o exterior, e a morte do pai em 1980, o Ciro Reza Pahlavi é atualmente o último herdeiro do trono iraniano — e, atuando como oposição a partir dos EUA, já mostrou o desejo de estabelecer um novo governo no Irã, que há mais de 40 anos vive um regime teocrático liderado pelos aiatolás.

A manifestação do herdeiro do último Xá do Irã e opositor do regime dos aiatolás surge após manifestações tomarem as ruas do país persa nos últimos dias. Um dos principais motivos é a economia, marcada pela grave inflação que aumentou o custo de vida de iranianos. 

O atual presidente do Irã, que enfrenta uma onda de sanções internacionais por conta de seu programa nuclear, se mostrou aberto ao diálogo apesar dos protestos. Em um comunicado divulgado na rede social X, no dia 29 de dezembro, Masoud Pezeshkian disse ter instruído o ministro do Interior a ouvir as “reivindicações legítimas por meio do diálogo com os representantes dos manifestantes”.

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