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Não há 'motivação' para o Hamas devolver os corpos.

Israel fecha fronteira usada para ajuda à Gaza até que Hamas devolva corpos de reféns mortos

O canal de notícias 12 cita uma autoridade não identificada na qual diz que Israel acredita que não há 'motivação' para o Hamas devolver os corpos

Administração

Por Redação-CBN
Foto-BR Informe
 
 

Autoridades israelenses anunciaram o fechamento da passagem da fronteira de Rafah, entre Egito e Faixa de Gaza, para entrada de ajuda humanitária, até que o Hamas devolva os corpos de 24 reféns que morreram e estão no enclave palestino. Esta é a instrução dada pelo aparato de segurança aos líderes políticos israelenses, segundo a emissora pública Kan.

O fechamento será até o fim desta quarta-feira (15). O canal de notícias 12 cita uma autoridade não identificada que diz que Israel acredita que não há 'motivação' para o Hamas devolver os corpos.

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Em meio a isso, equipes egípcias e americanas fazem buscas pelos corpos no território de Gaza.

Nessa segunda (13), o grupo terrorista libertou 20 reféns vivos e transferiu os corpos de quatro reféns mortos, restando ainda 24 corpos em Gaza.

As famílias dos reféns acusaram o governo de fugir da responsabilidade e abrir mão da influência que tem sobre o assunto.

Ainda nesta terça (14), a autoridade palestina na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, afirmou que o exército israelense matou ao menos seis pessoas em incidentes separados. O caso ocorre após Israel dizer que abriu fogo contra suspeitos de cruzarem 'a linha de retirada e se aproximaram das forças que operavam no norte da Faixa de Gaza'.

O incidente ocorreu um dia depois de o Hamas ter devolvido 20 reféns israelenses vivos e os corpos de quatro reféns mortos, enquanto Israel enviou 38 ônibus com detidos palestinos de volta para Gaza.

O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, afirma que as mortes são uma 'violação do cessar-fogo'.

Apesar disso, as famílias de 24 reféns israelenses ainda aguardam a libertação de seus corpos de Gaza.

Presidente de Israel, Isaac Herzog, ao lado de Donald Trump e Benjamin Netanyahu. — Foto: JACK GUEZ / AFP

Presidente de Israel, Isaac Herzog, ao lado de Donald Trump e Benjamin Netanyahu. — Foto: JACK GUEZ / AFP

Nesta terça (14), ao retornar do Egito para os Estados Unidos, o presidente Donald Trump falou rapidamente com a imprensa a bordo do avião Força Aérea Um. Ele defendeu estar feliz com o acordo de cessar-fogo que respondeu às 'orações de milhões'. 

O republicano afirmou que quer reconstruir Gaza ao ser questionado sobre a consolidação de um Estado da Palestina. Ele não respondeu o que defenderia, se a chamada solução de dois estados ou apenas a continuação de Israel como único país reconhecido da área. 

'Não estou falando de um único Estado, de dois Estados ou de dois Estados. Estamos falando da reconstrução de Gaza. Muitas pessoas gostam da solução de um Estado. Algumas pessoas gostam da solução de dois Estados. Teremos que ver. Eu não comentei sobre isso'. 

A proposta de longo prazo de Trump, com 20 pontos, inclui um 'conselho de paz' para supervisionar a criação de uma autoridade de transição para o território, presidida pelo presidente dos EUA. 

Nova fase de acordo 

Ônibus com prisioneiros palestinos chega em Gaza. — Foto: Divulgação

Ônibus com prisioneiros palestinos chega em Gaza. — Foto: Divulgação

Os Estados Unidos vão tentar implementar agora a segunda fase do plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump para a Faixa de Gaza. A primeira parte terminou nessa segunda (13) com a troca de 20 reféns israelenses por quase dois mil prisioneiros palestinos – além da assinatura do cessar-fogo no Egito.

A segunda etapa do acordo inclui questões desafiadoras como o desarmamento do grupo terrorista Hamas; a formação de um governo em Gaza; e discussões para a criação do Estado Palestino.

 

Nessa segunda (13), depois de passar por Israel para acompanhar a libertação dos reféns, o presidente americano assinou com outros líderes mundiais o cessar-fogo numa cerimônia em Sharm El-Sheikh, no Egito.

Também assinaram o tratado o egípcio Abdul Fatah Al-Sisi; o emir do Catar, xeique Hamad Al Thani, e o turco Tayyip Erdogan, que intermediaram o acordo.

O plano foi assinado sem a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de representantes do Hamas.

Mais de 30 líderes e chefes de organizações participaram da Cúpula Internacional da Paz no Egito, incluindo o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.

O presidente americano declarou que a paz no Oriente Médio será duradoura.

O Banco Mundial calcula que a reconstrução da Faixa de Gaza vai custar cerca de 80 bilhões de dólares. E as Nações Unidas estimam que 78% das construções foram destruídas ou danificadas em dois anos de guerra e que a reconstrução pode demorar 70 anos.

Em Roma, o presidente Lula também celebrou a libertação dos reféns, mas voltou a criticar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem acusa de genocídio na tentativa de eliminar o Hamas.

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