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ONG denuncia

Ataques de Israel na capital do Iêmen mataram 31 jornalistas

Comitê para a Proteção dos Jornalistas informou que este foi o segundo ataque mais mortal já registrado pela organização, atrás apenas do massacre de Manguindanao, em 2009, nas Filipinas

Administração

 
Foto-Mehr News Agency

Os ataques lançados por militares de Israel contra a capital do Iêmen, Sanaa, mataram ao menos 31 jornalistas na semana passada, de acordo com o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas). 

“As FDI (Forças de Defesa de Israel) acabaram de atacar Sanaa e outros locais no Iêmen, visando acampamentos militares ocupados por terroristas houthis, incluindo o aparato de propaganda houthi”, disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, na quarta-feira passada.

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De acordo com o CPJ, duas redações de jornais iemenitas foram atingidas pelos bombardeios, o que resultou na morte de 31 jornalistas e profissionais de apoio à mídia.

O editor-chefe do jornal 26 de Setembro, Nasser Al-Khadri, disse ao CPJ que as mortes foram "um massacre sem precedentes de jornalistas" e aconteceram enquanto a equipe finalizava a publicação do jornal semanal, que é o veículo oficial do Exército iemenita.

“É um ataque brutal e injustificado que teve como alvo pessoas inocentes cujo único crime foi trabalhar na área da mídia, armadas apenas com suas canetas e palavras”, disse Al-Khadri.

Ele acrescentou que uma criança que acompanhava um jornalista ao trabalho também morreu e outros 22 jornalistas ficaram feridos.

O CPJ informou que este foi o segundo ataque mais mortal já registrado pela organização, atrás apenas do massacre de Manguindanao, em 2009, nas Filipinas, quando 32 jornalistas morreram em um comboio em uma emboscada.

O ataque ocorreu dias depois de um ataque em Sanaa, em 30 de agosto, ter matado o primeiro-ministro do governo Houthi e vários ministros, no primeiro ataque desse tipo a atingir altos funcionários. 

"Os ataques foram realizados em resposta aos ataques liderados pelo regime terrorista Houthi contra o Estado de Israel, durante os quais veículos aéreos não tripulados e mísseis terra-terra foram lançados em direção ao território israelense", disseram os militares israelenses.

Os Houthis, alinhados ao Irã, atacaram embarcações no Mar Vermelho no que eles descrevem como atos de solidariedade aos palestinos em Gaza.

Eles também dispararam mísseis contra Israel, a maioria dos quais foi interceptada. Israel respondeu com ataques contra áreas do Iêmen controladas pelos houthis, incluindo o importante porto de Hodeidah.

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