A mulher de 37 anos, internada em estado grave desde a última quarta-feira (8), após consumir uma planta tóxica acreditando que era uma folha de couve, passou por exames de imagem que apontaram uma lesão cerebral grave e possíveis sequelas. A informação é do último boletim médico divulgado neste domingo (12), que foi confirmada pela Secretária de Saúde de Patrocínio, Luciana Rocha, no Alto Paranaíba (MG).
Outro paciente de 60 anos, segue internado em estado grave. Segundo a equipe médica, não foi possível suspender a sedação. Ele segue em coma induzido, com a ajuda de aparelhos para respirar.
Segundo a secretária, um novo boletim médico deve ser divulgado, ao longo desta segunda-feira (13).
Os três deram entrada na Santa Casa de Misericórdia em Patrocínio, na última quarta-feira (8), após passarem mal em uma confraternização na zona rural da cidade.
Segundo o CBMMG (Corpo de Bombeiros de Minas Gerais), ao menos quatro pessoas da mesma família teriam ingerido uma planta conhecida como "Fumo Bravo", que é extremamente tóxica e não pode ser consumida. O vegetal visualmente se assemelha com uma folha de couve.
A planta teria sido preparada para o almoço e, logo após o consumo, as vítimas apresentaram mal-estar, dormência na perna, falta de força muscular, dificuldade de respirar e visão prejudicada.
Uma quarta vítima, de 67 anos, teve sintomas mais leves e foi liberado na tarde da última quinta-feira (9).