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Cotidiano Sexta-feira, 22 de Agosto de 2025, 12:43 - A | A

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AÇÚCAR PUXOU QUEDA

Cesta básica cai para R$ 799 em Mato Grosso, menor valor desde fevereiro

Apesar da sequência de quedas, custo ainda está 8% acima do registrado em 2024; açúcar puxou redução da semana com recuo de 14,83%

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O preço da cesta básica em Mato Grosso voltou a cair em agosto e atingiu o menor valor desde fevereiro deste ano. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), a queda de 0,13% em relação à semana anterior reduziu o custo médio para R$ 799,24.  

Mesmo com a sequência de reduções, o comparativo anual mostra que o mantimento ainda está mais caro que em 2024, quando custava em média R$ 740, uma diferença de 8%.  

Segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o recuo nos preços traz certo alívio às famílias, mas exige atenção.  

“A cesta abaixo dos R$ 800 indica um movimento positivo e favorece o consumo. Porém, como o custo segue maior que no ano passado, é preciso cautela e pesquisa para encontrar os melhores preços no mercado”, alertou.

PRODUTOS EM DESTAQUE

Entre os itens analisados, o açúcar apresentou a maior queda da semana, com recuo de 14,83%, sendo vendido a R$ 2,89/kg em média — 21,01% mais barato que no mesmo período de 2023. A redução é atribuída à priorização das usinas na produção de açúcar em vez de etanol, o que ampliou a oferta no mercado. A farinha de trigo também ficou mais em conta, registrando queda de 1,33% e custando R$ 5,12/kg.

O movimento foi influenciado por estoques remanescentes de safras anteriores. Ainda assim, o preço está 0,70% acima do valor de um ano atrás. Já o feijão apresentou alta de 1,19% na semana, chegando a R$ 6,17/kg. A elevação está relacionada à entressafra e a fatores climáticos, como calor intenso e falta de chuvas, que atrasaram o plantio.

Apesar da alta semanal, o produto ainda custa 13,09% menos que no ano passado, quando era vendido por R$ 7,10/kg. “O cenário mostra como fatores sazonais e produtivos impactam diretamente os preços. Enquanto açúcar e farinha recuam pela maior oferta, o feijão responde ao clima e à entressafra”, avaliou Wenceslau Júnior.  

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