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A greve afeta o Pronto-Socorro de Cuiabá, policlínicas e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em Cuiabá, cerca de 500 médicos trabalham na rede pública.
Eliana Siqueira, presidente do sindicato que representa a categoria, informou que o Sindimed-MT ainda não foi notificado da decisão judicial e que, quando isso ocorrer, vai recorrer. Por ora, a paralisação das atividades está mantida. "Nós entendemos que essa determinação é arbitrária e está cerceando o direito de greve", declarou.
O piso atual dos médicos concursados é de R$ 3,8 mil. Os profissionais querem também o pagamento do Reajuste Geral Anual, cumprimento dos acordos coletvos homologados na Justiça e o preenchimento adequado das escalas de plantão defasadas de médicos e profissionais de enfermagem.
A decisão do desembargador de decretar a greve ilegal atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral do município, que argumentou que o Sindimed-MT deu início à paralisação sem negociar com a prefeitura de Cuiabá. O Sindimed-MT, entretanto, afirma que a pauta da greve é a mesma há um ano e que nesse período as negociações não avançaram.
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Um mundo caótico, sem consciência.
Um mundo apático, sem medo.
Um mundo de crenças populares
a afogar a realidade
que nos afronta.
De qual mundo viemos?
Natureza quente de roupa fria,
com o sol a iluminar verdades cruas
de pessoas, “sem mentes”, nuas.
Para qual mundo iremos?
Pessoas no cinza crescendo,
no ritmo da desordem infame.
Sob a sombra da fome
que inquieta o mundo.
Das tecnologias vãs que passaram
numa tentativa de mudar
o futuro do presente.
Murilo Conti Vieira
07/03/2016