O processo de escolha do candidato da direita para as eleições presidenciais de 2026 deve ser construído durante as visitas de políticos a Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar. A definição do nome, no entanto, não deve ocorrer de imediato, mas sim através de um processo gradual de consultas e construção de consenso. A informação é de Teo Cury no Bastidores CNN.
A questão do momento ideal para essa definição tem gerado debates entre os articuladores políticos. A preocupação central é encontrar um equilíbrio: não postergar demais a escolha, mas também não antecipar excessivamente, evitando assim um desgaste prematuro do candidato escolhido.
Desafios da comunicação
A situação atual apresenta obstáculos significativos para a articulação política. Bolsonaro está impedido de utilizar redes sociais, fazer uso de celular ou sair de casa, o que dificulta sua capacidade de transferência de capital político para um eventual sucessor.
Interlocutores próximos demonstram preocupação com essas limitações, especialmente considerando que as redes sociais eram um dos principais instrumentos de comunicação política utilizados anteriormente. A determinação da prisão domiciliar intensificou ainda mais essas restrições, impactando diretamente nas estratégias de articulação política para o próximo pleito.
A família Bolsonaro continua defendendo seu nome, enquanto pessoas próximas indicam que o processo de escolha será construído de forma progressiva. As visitas à residência onde ele cumpre prisão domiciliar, determinada por Alexandre de Moraes, servirão como oportunidades para discussões sobre possíveis candidaturas para 2026.