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DEFENDE ANISTIA

Mendes diz que julgamento de Bolsonaro foi político: "momento triste da história"

Governador de Mato Grosso criticou a polarização, disse que não viu crime cometido por Bolsonaro e pediu anistia ampla para pacificar o país

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DA REDAÇÃO / DO LOCAL

O governador Mauro Mendes (UB) chamou de 'político' o julgamento que culminou na condenação do  ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa, golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (12), Mendes criticou a polarização que, segundo ele, continua dividindo o país e reforçou a defesa de uma anistia ampla para os envolvidos, incluindo o ex-chefe do Executivo.  

“É um momento triste da história do país. Continua a polarização, continua essa briga ideológica. Eu não conheço os detalhes do processo, não vou desrespeitar o Supremo Tribunal Federal, mas, como brasileiro, eu não vi nenhum roubo, nenhum tanque na rua. Foi mais um julgamento político”, afirmou.  

LEIA MAIS: STF condena Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por crimes contra a democracia

O governador destacou que a condenação de Bolsonaro mantém o Brasil “preso em polêmicas” enquanto problemas estruturais, como a dívida pública, o déficit da Previdência e os juros altos, continuam sem solução. Mendes reiterou que é favorável à anistia.

“Já houve anistia para pessoas que cometeram grandes crimes no Brasil. Eu não vi o presidente Bolsonaro cometer crime. Defendo uma anistia que pacifique o Brasil, que coloque o país de volta nos trilhos e acabe com essa polarização que não resolve os problemas do povo”, disse.  

Sobre os atos de 8 de janeiro, o governador reconheceu que houve excessos, mas fez comparação com invasões e depredações promovidas pelo MST em outras ocasiões. “Nunca vi ninguém ser condenado a 14, 17 anos por isso. Por isso defendo a melhor anistia possível, aquela que pacifique o Brasil”, pontuou.  

Ao ser questionado se a medida deveria permitir que Bolsonaro concorresse nas próximas eleições, Mendes respondeu que não conhece os detalhes do projeto em discussão, mas reiterou que o tratamento deve ser igual ao dado a outros políticos no passado. “Lula também foi considerado injustiçado e voltou. Bolsonaro também precisa desse mesmo tratamento”, completou.

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