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Oposição quer pautar o texto

Com condenação de Bolsonaro, aumenta pressão no Congresso por anistia

Líder do PL, Sóstenes Cavalcante quer que o texto seja pautado na Câmara na próxima semana e recorre aos presidentes dos partidos do Centrão

 

Metrópoles
Foto-O Estado de Minas
 
condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à trama golpista aumentou a pressão da oposição para pautar o Projeto de Lei (PL) da Anistia no Congresso. 

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), pretende levar o tema à reunião de líderes na terça-feira (16/9) e pautar o requerimento de urgência e a proposta na mesma semana. 

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem afirmado, entretanto, que ainda não há previsão para a votação nem para a escolha do relator do PL da Anistia.

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ressalta que, se a anistia for votada, será um texto de sua autoria, mas que não deve contemplar o ex-presidente.

Oposição descarta anistia branda

O desembarque do União Brasil e do PP do governo aumentou as chances de o Congresso votar uma anistia.

Ministros como Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) podem deixar o governo, mas os postos do segundo escalão indicados pelo deputado Arthur Lira (PP-AL) e por Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado, devem permanecer sem alterações. Isso permite que esses partidos apoiem a anistia sem comprometer a base governista. 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do mesmo partido de Hugo Motta, deve voltar a Brasília para articular um texto.

líder do PL se reuniria na noite dessa quinta-feira (11/9) com os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para discutir a proposta.

 
 
6 imagens
O presidente da Câmara, Hugo Motta
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)
O ex-presidente Jair Bolsonaro
Senador Ciro Nogueira
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Um projeto que contemple Bolsonaro, porém, tem dificuldade de aprovação, e os líderes do Centrão podem apoiar uma anistia “light”, abrangendo apenas os diretamente envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Sóstenes descartou a possibilidade de a oposição apoiar a anistia “light”. Outra possibilidade é Bolsonaro continuar inelegível, mas não cumprir pena. O deputado reforçou a defesa de uma “anistia ampla e irrestrita”.

“Para mim só existe uma anistia, e nós não abrimos mão deste texto. Vi a proposta do presidente Alcolumbre. Ele só fala, mas nunca bota no papel a anistia light. Não existe mais, a essa altura, nenhuma condição de negociação de anistia light para nós. Ou é tudo de anistia, ou é nada”, disse a jornalistas pouco antes do Supremo condenar Bolsonaro. 

Na prática, a medida poderia incluir o perdão de todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, desde supostos participantes diretos até possíveis mentores intelectuais e o próprio Bolsonaro, sem restrições quanto ao tipo de crime ou responsabilidade.

 

 

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