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Política Domingo, 12 de Outubro de 2025, 08:03 - A | A

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RUMO AO PL

Mendes admite tendência de desfiliação de Assis do União Brasil

Em declaração, após a reunião "do desencontro" nesta semana, na sede do UB, Mauro admitiu que ouviu a informação sobre a saída do deputado, embora o próprio Assis ainda não tenha oficializado a mudança. 

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Da Redação

A possível troca partidária do deputado federal Coronel Assis (União Brasil) para o PL (Partido Liberal), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, já é tratada como praticamente certa nos bastidores políticos de Mato Grosso. Agora, até o governador Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, reconhece o movimento.

Em declaração, após a reunião "do desencontro" nesta semana, na sede do UB, Mauro admitiu que ouviu a informação sobre a saída do deputado, embora o próprio Assis ainda não tenha oficializado a mudança. 

“O Assis, a conversa de bastidor é que ele vai mudar de partido e não se dispôs a fazer o rodízio, o que é muito ruim. Ele não conversou comigo, mas eu ouvi de pessoas essa informação. Não sei se procede, que talvez estaria buscando outra agremiação”, afirmou o governador.

PERFIL BOLSONARISTA

Ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), Coronel Assis foi eleito deputado federal em 2022 com 47.479 votos, apoiado por um discurso firme em temas caros à base bolsonarista: armamento civil, endurecimento das leis penais, valores cristãos e defesa da família tradicional.

Com perfil de “militar linha-dura”, Assis faz parte do núcleo bolsonarista dentro da Câmara dos Deputados, e sua migração para o PL reforçaria ainda mais esse elo político e ideológico com a extrema-direita nacional.

Apesar de sua base conservadora, Coronel Assis enfrentou críticas recentemente por votar a favor da polêmica PEC da Blindagem, aprovada em setembro na Câmara dos Deputados com 353 votos a favor e 134 contrários.

A proposta de emenda constitucional previa a dificuldade para abrir ações penais ou prender parlamentares, além de ampliar o foro privilegiado para presidentes de partidos, o que gerou forte reação da sociedade civil, de entidades de combate à corrupção e até de parte da base governista.

Após sua aprovação, a PEC acabou sendo engavetada no Senado, diante da pressão popular e da repercussão negativa, o que respingou na imagem de quem defendia a pauta, incluindo o próprio Assis. 

 

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