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Estava de licença

Em fuga com deputada, marido de Zambelli pede demissão de cargo no CE

Coronel Aginaldo foi secretário de Segurança Pública de Caucaia, no Ceará, e já estava licenciado do cargo para fugir com Carla Zambelli

 

Mtrópoles
Foto-Conversa Afiada

 

 

Após pedir uma licença por “doença na família”, o coronel Aginaldo de Oliveira, marido da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), pediu demissão do cargo de secretário municipal de Segurança Pública, em Caucaia (CE). A exoneração foi publicada nessa segunda-feira (30/6) no Diário Oficial

A demissão do marido de Zambelli também foi comentada nas redes sociais pelo prefeito de Caucaia, Naumi Amorim (PSD). Ele afirmou que o pedido de demissão partiu do coronel Aginaldo. 

“Quero agradecer ao coronel pelos serviços prestados e pelo trabalho realizado à frente da nossa segurança. Reafirmo que seguimos firmes com o nosso compromisso de garantir mais segurança para toda a população da nossa Caucaia”, disse o prefeito.

A licença de Aginaldo iniciou no dia 21 de maio e venceu no domingo (29/6). Ele acompanhou Zambelli em viagem ao exterior após a condenação da parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica.

O casal teria deixado o país em 25 de maio. Zambelli e Aginaldo viajaram de carro até Buenos Aires, na Argentina, de onde partiram para os Estados Unidos. Agora, a deputada afirma que está na Itália.

Condenações no STF

  • O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Carla Zambelli a cinco anos e três meses por porte ilegal de armas e constrangimento ilegal, por ter apontado uma arma contra um homem na véspera das eleições de 2022.
  • Zambelli também foi condenada a 10 anos de prisão por ter cooperado com o hacker Walter Delgatti Neto a invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e publicar um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. A deputada nega e diz que há motivação política no julgamento.
  • No início de junho, Zambelli concedeu uma entrevista ao canal AuriVerde, no YouTube, em que revelou que estava fora do país.
  • Após a entrevista, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão preventiva da deputada.
  • O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a detenção e ainda pediu a inclusão de Zambelli na lista vermelha da Interpol.

 

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