O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), que está autoexilado nos Estados Unidos, reagiu em entrevista à coluna nesta quarta-feira (29/10) ao ser questionado sobre o fato de ministros do governo Lula o considerarem “o principal cabo eleitoral do presidente” ou o “camisa 10 do governo”.
“Se fosse isso tudo, o regime [governo brasileiro] não estaria tentando me prender a todo momento”, afirmou. Segundo ele, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, teria pedido seu passaporte, o que, nas palavras de Eduardo, “acabou resultando no meu exílio”.
O parlamentar afirmou ainda que, desde que se estabeleceu no exterior, tem buscado chamar a atenção de autoridades americanas para a situação política no Brasil. “Depois, uma vez aqui no exterior, conseguimos atrair a atenção dos norte-americanos com muito trabalho, mas com muito sucesso e êxito para que fosse dada a devida atenção ao Brasil.”
Eduardo citou que, após o secretário de Estado Marco Rubio responder ao deputado Cory Mills em audiência pública na Câmara dos EUA que poderia sancionar o ministro Alexandre de Moraes, o magistrado teria passado a investigá-lo. “Moraes começou a me investigar por crimes que podem me levar a mais de 20 anos de cadeia”, afirmou.
“Então, isso daí é para tentar colocar a base da direita contra mim ou tentar, talvez, no devaneio deles, me fazer mudar de ideia, como se a minha conduta estivesse errada. Então, fico feliz que a nossa humilde contribuição aqui tenha dado resultados”, concluiu.














