São Paulo|Caterína A'chutti, do Jornal da RECORD, e Letícia Assis, da Agência RECORD
Foto-G1- O Globo
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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou, nesta sexta-feira (26), que um suspeito conhecido como “Jaguar”, que teria atuado como um dos atiradores no ataque que matou o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes na Praia Grande (SP), foi preso.
Ainda segundo o secretário, um segundo detido, apelidado de “Fofão”, também teria participado do assassinato e ajudado na fuga.
Após anunciar as prisões, Derrite afirmou que ainda é cedo para conclusões definitivas sobre o caso, e disse que a investigação está na fase de cruzar informações, aguardando laudos de DNA e balística.
Os investigadores analisam celulares apreendidos e realizam perícias em duas casas ligadas ao grupo, em Mongaguá e Praia Grande, no litoral paulista.
A polícia trabalha com duas linhas principais sobre a motivação do crime: o histórico de combate de Ruy ao crime organizado e sua atuação na prefeitura de Praia Grande, que pode ter atrapalhado interesses do PCC. Não está descartada a hipótese de que ambos os fatores tenham se somado.
Sobre possíveis mandantes, Derrite disse que há suspeitas de criminosos que deixaram recentemente a prisão.
Ele também ressaltou que o PCC possui um braço chamado “Restrita Tática”, voltado ao treinamento de ataques contra autoridades, o que exige cautela e atenção em todas as linhas de investigação.
Derrite também afirmou que, até o momento, as investigações já identificaram oito suspeitos envolvidos no crime, e que quatro estão presos.
Entre os detidos está Dahesly Oliveira Pires, acusada de buscar o fuzil usado na execução.