Marcos Zibordi
Visão do Corre/Terra
Foto-Terra
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Uma das batalhas jurídicas dos advogados de Oruam é recuperar bens apreendidos em sua casa que, segundo a defesa do artista, não têm relação com a investigação. São, sobretudo, objetos de ouro: um anel, quatro pingentes, quatro próteses dentárias, 11 cordões e um relógio.
Segundo o advogado Siro Darlan, houve uma “pescaria probatória” na casa de Oruam, com o objetivo de “pescar qualquer prova sem um foco claro”. Por considerar a medida um abuso de autoridade, ele pediu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que abra uma ação contra o delegado Moyses Santana e sua equipe.
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o pedido que alega que “os bens apreendidos em nada contribuem com a investigação” – referente a um suposto disparo de arma de fogo ocorrido em um show em dezembro de 2024, em Igaratá, no interior paulista.
A representação afirma que o laudo de apreensão na casa de Oruam, no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro, não contém fotos nem descreve as características dos objetos levados. Também manifesta preocupação sobre como esses itens serão devolvidos. “É uma guerra contra os comunicadores da periferia; fizeram a mesma coisa com o Poze”, diz Siro Darlan.
Advogado questiona investigação em SP, com ações da polícia carioca
O delegado que conduziu as apreensões na casa de Oruam é o mesmo que prendeu MC Poze. Após ser solto, ele recuperou suas joias apreendidas, avaliadas em R$ 3 milhões. “Acabaram de chegar os ouros de papai”, comemorou em vídeo.
No caso de Oruam, o advogado questiona a transferência do inquérito por disparo de arma de fogo, supostamente cometido por Oruam, da Delegacia de Crimes da Internet, em Santa Isabel (interior de São Paulo), para a Delegacia de Entorpecentes, na capital fluminense.
Segundo Siro Darlan, a mãe de Oruam teve seus celulares apreendidos sem autorização. Márcia Gama dos Santos Nepomuceno mora no subúrbio de Sulacap, zona oeste. “Pegaram tudo na casa dela, inclusive objetos da irmã de Oruam, que é especial”, afirma Darlan.
A representação solicita “multa e/ou detenção e/ou perda do cargo”, além de “inabilitação para o exercício de qualquer função pública ou de natureza policial por até cinco anos”. O Visão do Corre procurou a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que preferiu não se manifestar sobre a conduta do delegado.
Fonte: Visão do Corre