Mesmo depois da população do Equador rejeitarem mais de 60% que tropas americanas instalassem bases militares estrangeiras, as forças armadas dos EUA chegaram ao país como parte de uma operação militar na região do Caribe.
Militares da Força Aérea dos Estados Unidos chegaram à cidade costeira de Manta, na província de Manabí, onde realizarão operações conjuntas com a Força Aérea Equatoriana.
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As autoridades indicaram que este destacamento 'de curto prazo' faz parte de uma estratégia de segurança bilateral.
O anúncio foi feito pelo presidente equatoriano, Daniel Noboa. Segundo ele, a operação permitirá 'identificar e desmantelar rotas de narcotráfico e levar à justiça aqueles que pensaram que poderiam tomar o controle do país'.
Além disso, o governo do Paraguai anunciou nessa quarta-feira (17) o reforço na cooperação militar com os Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores, Rubén Ramírez, afirmou que isso é 'mais uma prova da aliança estratégica'.
Já o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que o 'Paraguai é um dos nossos aliados mais fortes no mundo, e certamente na região, e queremos continuar buscando maneiras concretas de trabalhar e operar juntos'.
As duas alianças militares ainda se reforçam para autorização da entrada de militares americanos em 2026 no Peru, após resolução aprovada pelo Congresso. De acordo com o regulamento, militares do Departamento de Guerra dos EUA permanecerão no Peru entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2026.
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Nicolás Maduro e Donald Trump. — Foto: AFP
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez um apelo para a Colômbia, afim de construir o que chamou de uma 'união perfeita' para defender a soberania dos dois países. A mensagem foi transmitida durante um evento comemorativo, destacando a necessidade de integração regional.
Maduro disse que apesar das tentativas em dividir as nações, a unidade segue 'sendo o caminho'.
'Faço um apelo ao povo colombiano… Apelo a eles pela união perfeita com a Venezuela, para que ninguém tente infringir a soberania de nossos países e para que se faça cumprir o decreto de Bolívar de união permanente', declarou.
Em seu discurso, ele afirmou que a Venezuela resistiu aos ataques do imperialismo e que essa pressão se transformou em força.
'Todos os danos que o imperialismo estadunidense tenta infligir. Estão se tornando bênçãos de vida e uma vontade inabalável de lutar por nossa sociedade', afirmou.
Governo Maduro solicita reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU
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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. — Foto: STRINGER / AFP
O governo Nicolás Maduro solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU através de um comunicado enviado para as Nações Unidas. Segundo o texto, o debate precisa ocorrer em resposta à 'agressão aberta e criminosa dos Estados Unidos'.
Assinado pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, o documento retrata a denúncia venezuelana no conselho pelas ameaças americanas. Para o governo, 'essas ações violam flagrantemente a Carta das Nações Unidas, constituem um crime de agressão e buscam subjugar pela força uma nação soberana que jamais se renderá'.
Ele ainda defendeu que os EUA 'não escondem' a ambição de se apoderar do petróleo venezuelano.
Em comentários nesta quinta-feira (18), o governo da Rússia disse que esperava que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não cometa o 'erro fatal' sobre a Venezuela, sem explicar com mais detalhes.
A afirmação foi feita pelo Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado. O país disse também estar preocupado com as notícias americanas de bloqueio dos petroleiros russos, ameaçando o transporte marítimo mundial.
'Observamos a escalada contínua e deliberada das tensões em torno da Venezuela, um país amigo nosso. É particularmente preocupante a natureza unilateral das decisões que representam uma ameaça à navegação internacional. Esperamos que o governo de D. Trump, que se caracteriza por uma abordagem racional e pragmática, não cometa um erro fatal', diz o texto.
O governo da Rússia voltou a defender um diálogo entre os EUA e a Venezuela. Os russos defendem o 'curso do governo Maduro', mas teme que um conflito na região traga 'consequências imprevisíveis para todo o hemisfério ocidental'
Ainda nesta quinta-feira (18), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o país considerava as tensões na região 'perigosas'. Ele também comentou que no telefonema entre Putin e Maduro, o líder russo pediu moderação.
Além disso, a China voltou a apoiar o governo de Nicolás Maduro através de uma ligação telefônica entre os ministros das Relações Exteriores dos dois países.
Em um comunicado divulgado, o ministro chinês, Wang Yi, afirmou que a relação dos dois países é de 'confiança mútua', criticando o que chamou de 'bullying' por potências externas. A fala acontece após uma conversa com o chanceler venezuelano, Yván Gil.
O ministro da China ainda afirmou que apoia a soberania da Venezuela.
'A China acredita que a comunidade internacional compreende e apoia a posição da Venezuela na defesa de seus direitos e interesses legítimos', diz o texto.
O telefonema aconteceu por um pedido do governo Maduro por conta do cerco militar e da pressão econômica. Além da China, a Rússia também já fez alguns comunicados de apoio para a Venezuela em meio a situação.
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Presidente dos EUA, Donald Trump. — Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP



















