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DIZ SECRETÁRIO

Meninas que torturaram colega em escola se inspiraram em vídeo da internet

Adolescentes que agrediram colega em escola de Alto Araguaia copiaram ação vista nas redes sociais. Três serão internadas por ato infracional

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

As estudantes que agrediram uma colega na Escola Estadual Carlos Hugueney em Alto Araguaia (418 km de Cuiabá) viram uma situação semelhante através das redes sociais e decidiram replicar, de acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, coronel César Roveri.

Em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (6), Roveri esclareceu que foi uma situação pontual e descartou a hipótese de que o castigo tenha sido inspirado por desafios propostos nas mídias sociais.

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De acordo com o secretário, as adolescentes criaram uma estrutura hierarquizada, mas que não tem qualquer ligação com facções criminosas, cujo domínio avança por Mato Grosso.

A agressão aconteceu na última segunda-feira (4), mas a situação só repercutiu no dia seguinte, após a gravação, feita pelas próprias menores, viralizar nas redes sociais.

Apesar da presença de câmeras na unidade de ensino, a situação ocorreu em um ponto cego e não foi captada pelo equipamento. Foi através dessas imagens que as agressões foram identificadas. Elas prestaram depoimento à Delegacia de Polícia Civil do município. Elas relataram que a vítima apanhou após descumprir alguma das ordens criadas pelo grupo.

Durante a sessão de castigo, uma das regras impostas era de que a vítima não poderia chorar, caso contrário aumentariam as agressões. Na apuração dos fatos, foram ouvidas cerca de 10 pessoas, entre elas as menores envolvidas, os pais, a diretoria da escola e a vítima.

As menores que participaram do ato confessaram as agressões contra a adolescente e também que agrediram outras quatro colegas que descumpriram as regras impostas pelo grupo. Três das quatro serão internadas e cumprirão medida socioeducativa em Cuiabá ou Rondonópolis (216 km da Capital).

A quarta envolvida tem 11 anos e não pode ser internada, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Ela será acompanhada pelo Conselho Tutelar. As menores responderão ato infracional análogo a tortura e organização criminosa.

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