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VÍTIMA TINHA 9 ANOS

Mãe que teve filho estuprado e morto comemora execução de criminoso: "justiça foi feita"

Após a morte do homem que estuprou e matou seu filho de 9 anos em 2005, mãe relata alívio, relembra o crime e desabafa sobre anos de dor.

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Josiana Aparecida da Silva disse que ficou feliz pela morte de João Ferreira da Silva. Ele foi assassinado a tiros na quarta-feira (10), um dia depois de deixar a cadeia. João estava preso por estuprar e assassinar o filho dela, Bruno Aparecido dos Santos, de nove anos, no ano de 2005. O crime ocorreu na cidade de Sinop (477 km de Cuiabá) e teve grande repercussão no estado.

“A Justiça foi feita. Mas, para mim, demorou muito tempo para ser feita”, disse ela em entrevista para a Real TV, afiliada da Record na cidade.

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Josiana contou que, movida pelo ódio, foi até a cena do crime para ver o assassino do filho morto. Ela diz que se arrependeu, porque sentiu vontade de matá-lo de novo.

“Eu achava que não teria coragem de matar ele, eu achava que não teria, mas hoje, vendo ele morto, eu sei que eu, se tivesse a oportunidade de matar ele, eu teria matado”, admitiu.

A mãe disse que pediu perdão à Deus por ter se alegrado com a morte de João Ferreira da Silva. E afirmou que a felicidade não era pelo filho, mas porque o assassino não fará mais vítimas.

“Peço perdão a Deus por eu estar feliz. Estou feliz não pelo meu filho, porque ele morreu e não tem como voltar, mas por ele [João Ferreira da Silva, o assassino de Bruno] não matar mais ninguém. Nenhuma criança vai ser morta mais por ele”, disse.

Durante a entrevista, Josiana lembrou do filho. Ela contou que na época do crime, não teve coragem de ver a criança morta.

“Hoje eu poderia ter meus netos, filhos dele e não tenho. Poderia ter ele, um homem, e não tenho. Dói, dói todos os dias”, disse.

RELEMBRE O CRIME

A imprensa local reportou na época do crime que João atraiu o menino Bruno para uma casa em construção. Ele chegou a confessar que estuprou a criança antes de matá-la. O corpo foi enterrado no local.

Dez dias após o crime, João Ferreira da Silva foi preso acusado de ter atentado contra a vítima de outra criança. Durante as investigações, ele acabou confessando o crime contra Bruno.

Ele foi a julgamento em 2008 e recebeu a pena de 42 anos de prisão.

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