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Justiça mantém prisão de primavarenses, apontados com mandantes do assassinato de advogado

A prisão foi prorrogada por mais 30 dias: "mesmo em silêncio no interrogatório, Julinere fez declarações informais"

VILMAR KAIZER com G1

Presos no dia 09 de junho, em operação que investiga o assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido em Cuiabá no ano de 2024, o casal Cesar Secchi e a mulher dele, Julinere Bastos, teve a prisão preventiva prorrogada pela Justiça.

A decisão foi conhecida nesta semana em decisão da juíza Edna Coutinho. Ambos são apontados como mandantes do assassinato de Renato, por causa de um disputa de terras.

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O casal foi alvo de operações da Polícia Civil em três oportunidades: em uma delas, mandados de busca e apreensão foram cumpridos; na segunda começaram a ser monitorados por tornezeleiras e; na terceira foram presos.

Segundo a juíza Edna Coutinho, mesmo ficando em silêncio durante o interrogatório, Julinere fez declarações informais, mas relevantes durante as investigações. Em uma delas, a investigada afirmou que César tinha raiva de Renato Nery por conta de um conflito pela posse de terras.

No dia da prisão, Julinere também teria confessado à polícia que mandou o cabo da PM, Jackson Pereira, matar o advogado. Ela disse que o marido chegava bêbado em casa, dizendo que precisava matar Renato e também afirmou que o cabo Jackson, que mora no mesmo condomínio, a extorquia com frequência.

Além disso, ela confirmou a existência de um bilhete entregue a César cobrando o pagamento pelo crime. De acordo com a polícia, o bilhete foi entregue por meio do sargento Heron Teixeira.

A juíza destacou ainda que a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos, junto a novos depoimentos, como o do sargento Heron, que confessou participação no crime, trouxe informações graves e relevantes e que as investigações continuam.

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