Logo depois de matar a amante Vânia Cristina Benini, de 40 anos, o assassino, identificado como Yuri Alexandre Rodrigues da Silva, de 28 anos, chegou a mandar mensagem para um colega de trabalho dos dois para despistar as autoridades.
Vânia e Yuri trabalhavam juntos e mantinham um relacionamento extraconjugal, visto que o homem é casado. A relação era sabida pelos demais colegas de trabalho.
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Vânia foi assassinada na manhã de quinta-feira (5), no município de Ribeirãozinho (627 km de Cuiabá. Ela estava grávida de quatro semanas.
Uma testemunha relatou ter visto a mulher em sua motocicleta Honda Biz por volta das 5h30 indo para o trabalho e Yuri, em outro veículo, seguindo a mulher. Momentos depois, o suspeito passou pelo mesmo trecho em alta velocidade.
Às 6h28, Yuri mandou uma mensagem via Whatsapp para um colega dizendo que algo tinha acontecido com Vânia e questionando se ele sabia de alguma coisa.
Yuri ligou para um outro homem, que informou sobre a morte de Vânia. Se fingindo de desesperado, o suspeito pede para o colega ir dar um suporte, já que Yuri estava com a esposa, que também está grávida, ‘dopada’ e sozinho com a filha pequena.
Em depoimento às autoridades, Yuri afirmou que estava de cabeça quente e que foi até a casa de Vânia para conversar e chegar a um acordo, já que a mulher, supostamente, ameaçava fazer um inferno na vida do suspeito e estava causando transtornos no ambiente de trabalho, já que os dois trabalhavam juntos.
Vânia publicava constantemente sobre a gestação em suas redes sociais, mas conforme uma testemunha, a mulher nunca chegou a revelar a identidade do pai da criança. Yuri, por sua vez, alega que desconhecia sobre a gravidez. No entanto, antes de morrer, Vânia contou ao irmão sobre a gestão e afirmou que o amante havia pedido para ela abortar o bebê.
