Ricardo Jardim, preso preventivamente na madrugada desta sexta-feira (5) suspeito de ter deixado uma mala com o tronco de uma mulher dentro de um armário da rodoviária de Porto Alegre foi condenado a 28 anos por matar e concretar a mãe, segundo a Polícia Civil. O crime ocorreu em 2015, e a decisão da Justiça é de 2018.
Na ocasião, o publicitário foi considerado culpado por três crimes: homicídio duplamente qualificado (motivo torpe ou meio cruel), ocultação de cadáver e posse de arma. Ele negou ter matado a mãe, assumindo apenas que escondeu o corpo.
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Da pena, 27 anos deveriam ser cumpridos em regime de reclusão, ou seja, na prisão. E um ano em regime de detenção, em regime aberto ou semiaberto.
Conforme o delegado Mario Souza, que investiga o caso do corpo na mala, Ricardo tem 66 anos, "é extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente". O diretor do Departamento de Homicídios se referiu ao suspeito como alguém que dominava técnicas de corte.
A vítima morava em Porto Alegre e era namorada de Ricardo. A mulher trabalhava como manicure e conheceu o assassino em uma pousada.
O crime é tratado como feminicídio. A motivação teria sido financeira. Conforme a investigação, o homem teria tentado utilizar cartões de crédito da vítima.
Dentro da bagagem, foi encontrado o torso da vítima. Uma semana antes, os braços e as pernas da mesma mulher foram encontrados em sacolas de lixo na Zona Leste de Porto Alegre. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) fez a confirmação via teste de DNA.