Um jovem, de 28 anos, foragido da Justiça por tráfico de drogas foi preso pela Polícia Civil, na noite de quinta-feira (19), durante uma festa de música eletrônica que acontecia em uma chácara em Várzea Grande. Ele estava com mandado de prisão em aberto no âmbito da Operação Doce Amargo.
As diligências iniciaram após denúncia de uma festa de música eletrônica que estava acontecendo em uma área rural, em Várzea Grande, com som alto e uso de entorpecentes. Também foi informado que no local havia um foragido da Justiça.
Diante dos fatos as equipes foram até o endereço para averiguação, e notaram que os participantes da festa estavam alterados devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
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No local foi localizado o suspeito, que vinha sendo procurado desde a Operação Doce Amargo. Na bolsa da namorada do suspeito foram apreendidas várias porções de entorpecentes.
Em seguida o casal foi conduzido, sendo o homem preso por força do mandado de prisão, e a namorada, de 25 anos, foi ouvida e liberada após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de drogas.
OPERAÇÃO DOCE AMARGO III
A Operação Doce Amargo III, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Cuiabá (DRE) em 5 de março de 2024, teve como objetivo principal o combate ao tráfico de drogas sintéticas na região metropolitana de Cuiabá. Durante a ação, foram cumpridos 151 mandados judiciais, incluindo 43 de prisão preventiva, 54 de busca e apreensão e 54 de bloqueio de contas bancárias.
Entre os presos, destacam-se Arthur Gallio de Oliveira, conhecido como "Atú", apontado como líder do tráfico em bairros nobres de Cuiabá e Várzea Grande; Rodrigo Moreira de Figueiredo, assessor de um juiz de Cuiabá; e um estudante de medicina, acusado de vender drogas em festas. Anderson Rodrigo Gois de Oliveira, também preso na operação, foi identificado como um dos principais envolvidos no esquema, atuando diretamente com "Atú" na compra e distribuição de drogas sintéticas na região.
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