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Não pode retornar ao Brasil

Finlandês que matou dançarina brasileira é expulso do país pela PF

A decisão administrativa também impede o retorno do finlandês ao Brasil de forma definitiva

Administração

 

Metrópoles
 

O finlandês Toni Hakala (foto em destaque), condenado a 18 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato da dançarina Elisângela Coelho, foi expulso do Brasil após cumprir integralmente a pena no sistema prisional catarinense. A medida foi executada nessa segunda-feira (13/10) pela Polícia Federal (PF), em cumprimento à determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Hakala também foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e furto de veículo. Segundo as investigações, Toni Hakala asfixiou Elisângela após uma briga e, em seguida, enterrou o corpo nas dunas da praia do Moçambique, uma das áreas mais isoladas do Leste da Ilha de Santa Catarina.

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A vítima, natural de Belém (PA), trabalhava como dançarina no Bokarra Club, em Florianópolis, e manteve um relacionamento com o finlandês. Após o término, ela ficou cerca de 40 dias desaparecida, até que a Polícia Civil localizou o corpo em 9 de maio de 2008.

O Tribunal do Júri de Florianópolis condenou o estrangeiro a 15 anos por homicídio qualificado, dois anos e oito meses por furto e um ano e dois meses por ocultação de cadáver. O julgamento durou mais de 13 horas. Durante a sessão, uma testemunha, amiga do acusado, afirmou que Hakala havia confessado o crime a ela em conversas particulares. 

O Ministério Público sustentou que o relacionamento entre o casal era marcado por brigas e crises de ciúme, e que Toni matou Elisângela em um surto de violência após uma discussão. O promotor Luiz Fernando Pacheco destacou em plenário que “ciúmes não justificam o direito de ninguém tirar a vida de outra pessoa”.

Dias antes de ser morta, Elisângela havia feito um teste de gravidez, temendo estar grávida de Toni. O exame, que deu negativo, foi obtido pela polícia ainda durante as buscas pela dançarina.

A defesa, por sua vez, negou o homicídio e alegou falta de provas diretas, destacando que o DNA encontrado sob as unhas da vítima era feminino. A tese foi rejeitada pelo júri, que reconheceu a autoria do crime e as circunstâncias agravantes. 

Após o cumprimento da pena, a expulsão de Toni Hakala foi determinada com base na Lei de Migração, por representar risco à ordem pública e à segurança nacional.

O finlandês foi escoltado por agentes federais até o Aeroporto Internacional de Florianópolis, de onde embarcou em voo com destino a Helsinque. De acordo com o Ministério da Justiça, ele está proibido de retornar ao Brasil.

 

 

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