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NESTA QUINTA

Rondonópolis terá recontagem de votos após cassação de vereador ligado ao Comando Vermelho

A Justiça Eleitoral fará nova totalização dos votos para vereador após a cassação de Ary Campos (PT), acusado de receber apoio financeiro da facção

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O Juízo da 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis (200 km de Cuiabá) fará a recontagem dos votos dos candidatos a vereador do município nesta quinta-feira (16). A sessão, agendada para ter início às 9h30, se deve a cassação do vereador do PT Ary Campos, o ‘Capitão’ ter sido cassado por sua ligação com o Comando Vermelho (CV).

Ary Campos foi reeleito em 2024 com 1.960 votos. Com a nova recontagem e a anulação dos votos para o petista, a Câmara de Vereadores pode ter modificações. A decisão afirma que a após a retotalização, que pode alterar o coeficiente eleitoral, haverá a “consequente expedição de novos diplomas". Já a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) corre em segredo de Justiça.

Ary Campos teve sua cassação confirmada pelo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) no dia 16 de julho, confirmando a decisão em primeira instância. Ele foi condenado por ter parte da campanha financiada com recursos de facção do Comando Vermelho que atua na cidade.

O 'Capitão', como é conhecido, se tornou alvo da Operação Infiltrados em setembro de 2024, semanas antes do pleito municipal. As investigações, iniciadas no ano anterior, desvendaram um esquema que envolvia a Associação dos Familiares e Amigos de Recuperandos de Rondonópolis (Afar).

De acordo com as apurações, a Afar era utilizada como fachada para lavagem de dinheiro e para a realização de eventos que visavam beneficiar tanto o candidato Ary Campos quanto a facção criminosa. A associação promovia bingos, rifas e torneios de futebol.

LEIA MAIS: TRE-MT cassa vereador do PT por ligação com o Comando Vermelho

O dinheiro arrecadado era revertido em ações assistencialistas, como a distribuição de cestas básicas e brinquedos. O objetivo era claro: conquistar apoio popular e, alarmantemente, difundir a ideologia do crime entre jovens e crianças da comunidade, disfarçando-se de benfeitoria social.

O assistencialismo da Afar teria claros fins eleitorais, direcionados a impulsionar a candidatura de Campos. A associação foi usada para conquistar e coagir apoio popular, com ordens de permanência em grupos de mensagens, exigindo-se que membros realizassem ações sociais e, de forma ainda mais grave, divulgassem símbolos da facção criminosa em prol da campanha.

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