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Professora envenenada

Em depoimento, amante diz que médico se preocupava com divisão de bens em divórcio com professora morta envenenada

O pedido de divórcio, feito por Larissa Rodrigues pouco antes de morrer, é justamente uma das possíveis motivações do crime

Por Murilo Badessa, EPTV
Foto-Instagram
 
Amante do médico Luiz Garnica presta segundo depoimento em Ribeirão Preto 

A mulher de 26 anos citada como amante do médico Luiz Antonio Garnica, suspeito de envenenar e matar a professora Larissa Rodrigues, prestou novo depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (14). 

Segundo o Ministério Público, que acompanhou a fala de cerca de uma hora, a mulher afirmou que Garnica relatava a ela, antes de Larissa ser achada morta, preocupação com divisão de bens em caso de divórcio com a professora.

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O divórcio é uma das possíveis motivações do crime, já que o MP obteve acesso a mensagens que a vítima enviou para o marido para falar sobre a separação do casal. 

"A moça que foi ouvida hoje trouxe um dado muito importante: que ele [Luiz] teria confirmado a ela que estava preocupado com eventual partilha de bens com relação à Larissa no caso de divórcio. Não sei o patrimônio que eles constituíram juntos, mas ele estava preocupado, disse para a amante, no sentido de ter que dividir os bens com ela [Larissa]", disse o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino.

 

Amante do médico Luiz Antonio Garnica prestou novo depoimento — Foto: Reprodução/EPTV

Amante do médico Luiz Antonio Garnica prestou novo depoimento — Foto: Reprodução/EPTV

O objetivo desse segundo depoimento também era apurar se a permanência do médico no apartamento da jovem com quem tinha uma relação extraconjugal, na noite que antecedeu a morte de Larissa, foi citada como um álibi, ou seja, um elemento que ajudaria a desvincular o médico do crime.

 

Para Nicolino, essa é a possibilidade mais provável. 

"Segundo ela [amante], ele frequentava e até dormia na casa dela com uma certa frequência, mas é claro que dá a entender que ele quis criar um álibi, quis ser visto publicamente, ele foi visto em um cinema com ela, ele pernoitou na casa dela de forma a constituir um álibi, no sentido de que ele não estava na casa [de Larissa] quando o fato teria ocorrido", afirmou. 

A testemunha foi ouvida pela primeira vez pela Polícia Civil em 11 de abril, antes do cumprimento das prisões temporárias de Garnica e da mãe dele, sogra de Larissa, Elizabete Arrabaça. Na ocasião, ela confirmou aos policiais informações que o próprio Garnica havia mencionado anteriormente, logo após a morte da professora.

Ela disse que mantinha uma relação extraconjugal com o médico e que passou com ele a noite de 21 de março, a que antecedeu a morte de Larissa, depois de irem ao cinema juntos. Também disse que, no dia seguinte, recebeu uma mensagem de Garnica informando que a professora estava morta e que ele não sabia o que fazer.

O médico Luiz Antonio Garnica ao lado de mulher que, segundo ele, passou a noite com ele após cinema em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Reprodução/EPTV

O médico Luiz Antonio Garnica ao lado de mulher que, segundo ele, passou a noite com ele após cinema em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Reprodução/EPTV

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