No Rio de Janeiro, uma motorista planejou sumir com o próprio carro para receber o valor do seguro. Para executar o plano, Jânia Maria da Cruz Assis procurou um mecânico e propôs que ele incendiasse o automóvel. Em uma conversa gravada, o homem chegou a confirmar o serviço.
“Só vai dar para queimar o negócio lá amanhã, tá?”, disse o mecânico.
“Fazer o serviço, garoto. É fazer o serviço”, respondeu Jânia.
Dias depois da conversa, Jânia procurou a polícia e afirmou ter sido vítima de um assalto logo após retirar o carro da oficina.
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“Apareceram dois indivíduos de capacete em uma moto e apontaram a arma para mim”, relatou à polícia.
A versão levantou suspeitas entre os investigadores, que decidiram ouvir o mecânico. Em depoimento, ele confirmou que foi procurado por Jânia com a proposta de incendiar o carro em troca de R$ 5 mil. Por ter desistido de participar do crime, ele virou testemunha do processo.
“Ela perguntou se eu podia sumir ou queimar o carro dela. Fiquei com medo e mudei de ideia”, contou.
Segundo as investigações, Jânia conseguiu desaparecer com o veículo, mas não recebeu o seguro. Ela negou as acusações e manteve a versão do assalto, mas acabou condenada por estelionato.