O delegado Jean Nascimento, de Nova Mutum (240 km de Cuiabá), descartou que Roseni da Silva Karnoski, de 52 anos, tenha sido morta por um disparo acidental, como alegou o marido dela, num primeiro momento. O suspeito, de 55 anos, estava embriagado e apresentou versões contraditórias sobre os fatos.
Roseni morreu depois de ser baleada pelo marido na terça-feira (24), em Nova Mutum. Inicialmente, o suspeito alegou que estava fazendo manutenção em uma arma de fogo quando ocorreu um disparo acidental.
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A mulher chegou a ser socorrida, mas sofreu duas paradas cardiorrespiratórias na unidade hospitalar e não resistiu. O suspeito foi encontrado bêbado e em estado de choque. A princípio, ele manteve a versão do tiro acidental. Depois afirmou que a mulher tinha atirado contra si mesma.
“A gente viu um local totalmente confuso que não condizia com o que o suspeito inicialmente havia relatado para os policiais militares e também para os familiares. O próprio suspeito, pelo que a gente apurou, mudou diversas vezes a versão. Em determinado momento, ele havia falado que a vítima havia se atirado, em outra ele falava que estava fazendo manutenção na arma quando efetuou o disparo acidental. E ele estava bastante embriagado”, disse o delegado.
Além disso, na análise do corpo, os policiais constataram que a mulher estava deitada quando foi baleada. O suspeito já tem histórico de violência doméstica e chegou a perder seu registro de CAC (Colecionador, atirador desportivo e caçador) por causa do crime.
Na casa foram encontradas várias armas de fogo, inclusive a utilizada no crime.Todo o armamento estava em nome de Roseni, justamente devido à ocorrência de violência doméstica.
O suspeito foi preso em flagrante e a Polícia Civil continua apurando o caso.