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ERAM TRABALHADORES

CV matou maranhenses acreditando que eram de grupo rival, diz delegado

Contudo, até o momento, as autoridades não encontraram qualquer indício de que os trabalhadores fossem membros de facção criminosa

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Os cinco maranhenses que desapareceram em janeiro depois de virem para Mato Grosso para trabalhar em Várzea Grande foram mortos por membros do Comando Vermelho que acreditavam que eles pertenciam a um grupo rival. A informação foi compartilhada pelo delegado Rogério Gomes, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (9).

“Tudo indica que é uma rixa, uma retaliação a pessoas que eles acreditam ser de uma facção criminosa rival. Na visão da facção que opera na região, o Comando Vermelho, os maranhenses seriam integrantes de uma facção rival, provavelmente o PCC ou outra facção que opera naquela região”, disse o delegado.

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Contudo, até o momento, as autoridades não encontraram qualquer indício de que os trabalhadores fossem membros de facção criminosa. Alguns deles tinham passagens criminais, mas por delitos de menor potencial ofensivo em que assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

“Tudo que indica na verdade que eram realmente pessoas que vieram para cá para trabalhar, no máximo seriam talvez simpatizantes”, explicou a autoridade policial.

Até o momento, apenas dois corpos foram encontrados. Os restos mortais de Diego de Sales Santos e Mefibozete Pereira da Solidade foram localizados no bairro Costa Verde. As identidades foram confirmadas através de exame de DNA. No entanto, Wallison da Silva Mendes, 21; Wermison dos Santos Silva, 21 e Walyson da Silva Mendes continuam desaparecidos.

Nesta quarta, a Polícia Civil deflagrou a operação Desterro para cumprir 13 mandados de busca e apreensão contra faccionados que podem estar envolvidos no sumiço dos trabalhadores.

A ação resultou na prisão de dois criminosos em flagrante. Um deles foi preso por porte ilegal de arma de fogo e o outro por fraude processual, já que estava usando uma tornozeleira eletrônica pertencente a um dos alvos.

Ocorre que o preso se passava pelo faccionado e recebia valores para cometer a fraude. As investigações continuam com o objetivo de encontrar os autores do crime e os outros três corpos.

LEIA MAIS: Operação Desterro cumpre mandados em investigação sobre desaparecimento de maranhenses

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