Churrasco de traficantes termina com dois mortos e nove baleados

Segundo a Polícia Militar, a troca de tiros começou durante um churrasco com partida de futebol em uma quadra do bairro, onde estavam presentes vários traficantes, incluindo um chefe de uma organização criminosa.

A PM informou que o homem estava escoltado por traficantes armados quando um carro e duas motos chegaram ao local com o objetivo de executar o chefe da organização criminosa local.

Houve troca intensa de tiros entre os grupos. Os nomes das facções envolvidas no tiroteio não foram informadas pela polícia, mas investigadores confirmaram se tratar de organizações de SP e do RJ. 

Segundo a polícia, os dois mortos são integrantes do grupo rival, que foram ao Barreiro para matar o chefe da organização de lá.

Entre os nove baleados, há feridos dos dois lados do confronto. As identidades das vítimas ainda não haviam sido especificadas até a última atualização desta reportagem. 

Um dos mortos foi encontrado dentro de um carro na Rua Atlanta, e outro morreu após ser socorrido ao Hospital Júlia Kubitschek. Os demais feridos, todos atingidos por arma de fogo, foram transferidos para o Hospital João XXIII, na Região Hospitalar de Belo Horizonte.

Durante ação foram apreendidos dois fuzis, um deles com pintura semelhante à utilizada pelo Exército e uma pistola 9 mm. As armas estavam com suspeitos que participavam diretamente do confronto.

Um dos fuzis foi encontrado com o homem baleado que morreu dentro de um dos carros. Já o outro artefato foi localizado com um suspeito que tentava fugir por um beco, identificado como integrante da facção rival.

Segundo a PM, todos os bandidos da facção rival estavam encapuzados e usando camisas da Polícia Civil com o intuito de confundir os militares.

Ainda não é possível afirmar se o material com identificação policial pertence ao grupo responsável pela tentativa de homicídio ou ao grupo que fazia a escolta do líder do tráfico. 

A PM informou que os envolvidos no tiroteio são de Nova Lima, do Morro das Pedras e outras áreas da Grande BH. Ainda não está claro se alguma das facções atua no Bonsucesso ou se o bairro foi apenas palco do encontro dos grupos rivais.

Há indícios de que criminosos ainda estejam escondidos em uma área de mata próxima. Por isso, 16 viaturas reforçam o cerco no local.