O faccionado Bruno César Amorim Santos, conhecido como Vasco e apontado como responsável por autorizar execuções dentro da facção, morreu em confronto com equipes da Polícia Civil durante a Operação Ditadura Faccional CPX, na manhã desta sexta-feira (5), em Várzea Grande. Ele era investigado pela morte de José Wallafe dos Santos, sequestrado e executado em agosto deste ano.
Segundo informações apuradas, Vasco era considerado uma das vozes de comando do grupo criminoso e teria reagido quando os policiais chegaram para cumprir mandado judicial. Ele acabou baleado e morreu.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
EXECUÇÃO EM COMPLEXO HABITACIONAL
O homicídio de José Wallafe ocorreu em um residencial de Várzea Grande. Ele, a esposa e o filho pequeno foram rendidos por integrantes da facção durante uma disputa por território. A criança, de apenas 2 anos, foi deixada com moradores do local enquanto José era levado pelos criminosos.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 20 de agosto, em uma cova rasa localizada em área de mata nos fundos do residencial. O cadáver já apresentava sinais de decomposição, além de múltiplas lesões provocadas por arma branca.
A investigação da Delegacia de Homicídios, conduzida pelo delegado Nilson André Faria de Oliveira, identificou a atuação de vários integrantes da facção na ação. Familiares relataram que a família havia se mudado recentemente para Mato Grosso e é natural de Maceió (AL). Até agora, não há comprovação de que José tivesse ligação com organizações criminosas.
A OPERAÇÃO
A Ditadura Faccional CPX cumpre 11 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão relacionados ao caso de José Wallafe. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande.
A operação também cumpre mais dois mandados, referentes ao homicídio registrado em março no bairro Três Barras, em Cuiabá, onde um casal é investigado por matar um homem por motivação passional.
As ações ocorrem simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e Jaciara e fazem parte do programa Tolerância Zero, focado no combate às facções criminosas em Mato Grosso.
(Com informações do FolhaMax)
