Segundo o consultor de negócios Thiago Patti, em análise publicada em suas redes sociais, a produção de alimentos no mundo segue uma lógica geográfica clara e estratégica, na qual a tecnologia desempenha papel essencial, especialmente no continente americano. Patti destaca que, enquanto a Ásia concentra 60% da população global e também lidera a produção de alimentos, como arroz, trigo, frutas e hortaliças, grande parte dessa produção é destinada ao consumo interno. O continente asiático, portanto, é um gigante autossuficiente, voltado principalmente para o próprio abastecimento.

Por outro lado, as Américas, com destaque para Brasil, Estados Unidos e Argentina, assumem um papel crucial no abastecimento alimentar mundial. Combinando clima favorável, escala produtiva elevada e, principalmente, uso intensivo de tecnologias de ponta, esses países conseguem não apenas suprir suas próprias necessidades, mas também exportar volumes significativos de alimentos. Entre os principais produtos enviados ao exterior estão milho, soja, carnes, açúcar e frutas. 

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A força das Américas no agronegócio não se deve apenas aos recursos naturais, mas ao avanço tecnológico que otimiza o uso do solo, aumenta a produtividade e garante rastreabilidade e sustentabilidade nas cadeias produtivas. De acordo com Patti, essa capacidade tecnológica permite que mesmo com uma população consideravelmente menor em relação à Ásia, o continente americano seja responsável por cerca de 25% de toda a produção de alimentos do planeta.

No panorama global, conclui o consultor, cada continente cumpre seu papel: a Ásia, como potência produtiva voltada ao próprio consumo; e as Américas, como celeiro do mundo, impulsionadas por inovação tecnológica e eficiência produtiva.