De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho segue pressionado pela oferta limitada no Sul do país. No Rio Grande do Sul, a comercialização recuou significativamente nesta semana, com produtores vendendo menos para cooperativas e cerealistas. A maior parte das indústrias locais já garantiu os volumes de maio e agora se movimenta para garantir junho e julho.
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A safra de verão 2025 já teve mais de 95% do volume negociado, restringindo ainda mais a disponibilidade do grão até a chegada da segunda safra. Os preços pedidos no interior variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00, com referências de R$ 63,00/saca em Panambi e até R$ 72,00 em Montenegro.
Em Santa Catarina, o destaque é o salto de produtividade do milho verão, que cresceu mais de 40% e atingiu uma média recorde de 9.717 kg/ha, mesmo com redução na área plantada. No Meio-Oeste, mais de 90% da área foi colhida, com registros superiores a 13.000 kg/ha em lavouras precoces. Apesar disso, o mercado segue com baixa liquidez devido à diferença entre preços pedidos (até R$ 85,00/saca) e ofertas (máximo de R$ 80,00 CIF). A previsão é de retomada gradual da movimentação após o avanço da colheita da soja.
No Paraná, o mercado se mantém lento, com negociações contidas e preços variando conforme a região. Houve quedas em várias praças, como no Centro Oriental (R$ 67,16) e Oeste (R$ 66,70), enquanto Campos Gerais se destaca com valores próximos a R$ 76,00 FOB. A aproximação da colheita da safrinha pode impulsionar as vendas nas próximas semanas.
Já no Mato Grosso do Sul, o mercado spot permanece fraco. Os preços caíram em Chapadão do Sul e São Gabriel do Oeste (R$ 56,00) e ficaram estáveis em Dourados, Campo Grande e Caarapó (R$ 60,00). A cautela dos compradores e a expectativa pela safrinha mantêm as negociações pontuais e com baixa liquidez.
