Agrolink - Leonardo Gottems
O mercado de milho iniciou a semana com comportamento cauteloso, refletindo fatores climáticos e o ritmo mais lento das negociações típicas do fim de ano. Na B3, os contratos futuros encerraram o dia com desempenho misto, em movimento contrário ao dólar e à Bolsa de Chicago, enquanto agentes acompanham tanto a evolução das lavouras quanto o cenário de demanda no mercado interno e externo.
De acordo com análise da TF Agroeconômica, a melhora das condições hídricas em algumas regiões produtoras e a redução do volume de negócios neste período pressionaram as cotações futuras e também o mercado físico. Levantamentos do Cepea indicam que os preços do milho seguem em queda em determinadas praças, influenciados pela diminuição da demanda, já que parte dos consumidores sinaliza retorno às compras apenas em janeiro. No campo, as atenções permanecem voltadas à safra de verão. Após um período de estiagem, o retorno das chuvas trouxe alívio aos produtores, favorecendo o desenvolvimento das lavouras e elevando as expectativas para a semeadura da segunda safra dentro da janela considerada ideal.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Nesse contexto, os vencimentos na B3 apresentaram resultados distintos. O contrato janeiro/26 foi cotado a R$ 71,00, com leve alta no dia, mas acumulando baixa na semana. O março/26 fechou a R$ 75,05, com recuo diário e pequeno avanço semanal, enquanto o maio/26 encerrou a R$ 74,37, também em queda no dia, mas com saldo positivo na semana.
No mercado internacional, o milho negociado na Bolsa de Chicago registrou alta, sustentado pelo avanço do trigo e pela demanda aquecida. O contrato março subiu 0,85%, para US$ 4,47 por bushel, e o maio avançou 0,72%, para US$ 4,54. Dados mostram que os Estados Unidos já negociaram volume expressivo da safra 25/26, enquanto o mercado aguarda novos números e possíveis confirmações de vendas externas.



















