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Notícias do Agro Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025, 13:30 - A | A

Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025, 13h:30 - A | A

Alta recorde de 116%

Exportações de frango podem cair neste ano, mas vendas de ovos devem disparar

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), exportações brasileiras de carne de frango devem ter uma queda de até 2% neste ano, em relação a 2024

Por Paula Salati, g1
 
 
As exportações de frango do Brasil devem cair até 2% em volume, em 2025, na comparação com o ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Entre janeiro e julho, a queda foi de 1,7%.

A previsão ocorre em meio aos embargos ao frango do país após um caso de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro (RS), em maio deste ano. Em junho, o Brasil se declarou livre da doença.

Apesar de o caso já ter sido encerrado e de o país não ter tido mais nenhum registro da doença, grandes importadores como a China e a União Europeia mantêm o bloqueio ao produto nacional. De janeiro a julho, as exportações brasileiras de frango para os chineses caíram 32,2% em relação a 2024.

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Mesmo assim, a entidade prevê que as vendas a outros países devem voltar a crescer em 2026, em torno de 5,8%. 

Ainda não há previsão de retomada das compras por China e União Europeia. Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, os chineses estão analisando documentos enviados pelo governo brasileiro. 

O Chile, por sua vez, informou que deve voltar a comprar nesta ou na próxima semana.

Enquanto isso, a produção nacional de frango deve continuar em expansão. A previsão é que ela cresça até 3% em 2025 e outros 2% em 2026. 

 
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Vendas de ovos batem recorde antes do tarifaço 

Ao contrário do frango, as exportações de ovos devem fechar o ano com crescimento recorde de 116,6% em relação a 2024, impulsionadas pela demanda dos EUA, que perdeu milhares de aves pela gripe aviária.

De janeiro a julho, as exportações de ovos para os EUA dispararam 1.419,3%, com 18.976 toneladas enviadas. O faturamento chegou a US$ 41 milhões.

O presidente da ABPA destacou que o crescimento nas vendas ocorreu antes do tarifaço de 50% imposto pelo presidente americano Donald Trump. "A gente não sabe em qual patamar vão ficar as exportações para os EUA após o tarifaço", disse Santin. 

Mesmo assim, ele afirmou que a produção americana segue baixa. 

Os norte-americanos também respondem por 2% das exportações globais de suinocultura do Brasil. É um percentual pequeno, mas que representou a entrada de USS 33 milhões ao setor brasileiro neste ano. "Não queremos perder isso", afirmou o presidente da ABPA.

O setor também trabalha com o governo brasileiro para tentar reverter o tarifaço.

Para 2026, a ABPA prevê crescimento menor, de 12,5%, nas exportações de ovos.

A produção nacional de ovos também deve continuar crescendo. Para este ano, a previsão é de alta de 7,5% e, para 2026, de 4,8%

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