A demanda mexicana por milho e soja deve seguir em trajetória de alta nos próximos anos, impulsionada pelo aumento do consumo de carnes e pela necessidade crescente de ração animal. O movimento reforça a importância das importações desses grãos, especialmente de fornecedores com vantagens logísticas e comerciais já consolidadas.
O México é hoje o principal mercado das exportações agrícolas dos Estados Unidos, com vendas superiores a US$ 30 bilhões em 2024, crescimento próximo de 7% em relação ao ano anterior. Produtos americanos respondem por cerca de 75% de todas as importações agrícolas mexicanas, refletindo um alto nível de integração comercial entre os dois países. Esse cenário favorece o avanço das vendas de milho, soja e derivados usados na alimentação animal.
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Nas últimas décadas, o consumo total de carnes no México praticamente dobrou, sustentado pelo crescimento populacional e pela elevação média do PIB per capita. O maior poder de compra ampliou a demanda por proteínas de maior valor agregado, pressionando o setor de ração. No ciclo 2024-25, o México liderou as compras externas de milho e de grãos secos de destilaria com solúveis dos Estados Unidos e ficou em segundo lugar nas importações de soja e farelo de soja, com participação dominante do produto americano nesses mercados.
As projeções indicam continuidade desse movimento. A população mexicana deve crescer pelo menos 1 milhão de pessoas por ano nos próximos cinco anos, enquanto a economia tende a manter ritmo considerado saudável. Esse contexto sustenta expectativas de aumento da produção de carnes a partir de 2026, com expansão prevista para os segmentos bovino, suíno e avícola, elevando a demanda por ingredientes para ração.


















