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Notícias do Agro Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 09:50 - A | A

Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 09h:50 - A | A

Novo status

Brasil se livra da aftosa sem vacinação

Com o novo status, o Brasil passa a ter acesso a mercados mais exigentes

 

 
Agrolink - Leonardo Gottems
Foto: Divulgação
 

Em maio de 2025, o Brasil foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país livre de febre aftosa sem vacinação. A conquista, resultado de décadas de trabalho, representa um marco para a pecuária nacional. Segundo Carlos Cogo, Sócio Diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, essa nova condição sanitária traz ganhos expressivos ao setor produtivo, ampliando oportunidades comerciais e elevando o patamar do país no cenário internacional. 

Com o novo status, o Brasil passa a ter acesso a mercados mais exigentes — como Japão, Coreia do Sul, EUA e União Europeia — que até então restringiam a compra de carnes frescas e com osso. Isso permite ao país negociar produtos de maior valor agregado, resultando em maior competitividade e valorização da carne brasileira. “Aumento na Competitividade e Valorização da Carne Brasileira: possibilidade de cobrar preços mais altos pela carne, dada a maior confiança sanitária. Redução dos custos diretos associados à vacinação, logística de campanhas e manejo sanitário”, comenta.

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A cadeia do agronegócio também é diretamente beneficiada. Cogo destaca que o fortalecimento da pecuária bovina gera impactos positivos em setores como genética, nutrição animal, logística e insumos veterinários, com geração de empregos e aumento na arrecadação fiscal, sobretudo em regiões com vocação pecuária. A conquista, segundo ele, “consolida o Brasil como referência mundial em vigilância e controle sanitário. Aumenta a confiança internacional na rastreabilidade e na segurança dos produtos agropecuários brasileiros”. 

Contudo, o novo cenário exige vigilância redobrada. Há riscos em regiões de fronteira com países que ainda registram circulação do vírus, o que demanda investimentos contínuos em monitoramento, barreiras sanitárias e respostas rápidas. A responsabilidade aumentou, mas, como avalia Carlos Cogo, o país tem capacidade técnica e institucional para sustentar esse avanço histórico.

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