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MORTE NATURAL

Uma das trigêmeas que tem oito irmãos morre de derrame em MT

Maria Letícia tinha pouco mais de 2 meses de vida e morava em Querência

G1

Uma das trigêmeas que nasceu prematura em novembro de 2015 em Cuiabá morreu, no último domingo (24), em Querência, a 912 km da capital, onde morava. Maria Letícia tinha pouco mais de dois meses de vida e faleceu por conta de uma doença congênita no coração, segundo contou a mãe, a dona de casa Agna Rodrigues Siqueira, de 38 anos.

“Ela já nasceu com apenas um pulmão, então já inspirava cuidados. Na manhã de domingo, ela teve uma parada cardiorrespiratória e eu a levei rapidamente ao hospital, mas ela não resistiu. Segundo os médicos, ela morreu por conta de 'água no coração'”, disse.

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A doença a qual a mãe se refere, conhecida popularmente como “água no coração”, trata-se de um derrame pericárdico, conforme explicou a cardiologista Cristina Gama. “O coração tem uma membrana, como se fosse um saco. O derrame pericárdico ocorre quando, nessa cavidade, se acumula fluido, que pode ser sangue, secreção, não necessariamente água, apesar de ser conhecida por esse nome”, explicou.

Segundo a cardiologista, esse tipo de derrame pode levar à morte caso seja grande o volume de fluido acumulado ou tenha sido uma acumulação de instalação rápida. O laudo da necropsia feita em Maria Letícia apontou que a criança morreu de morte natural, por já ter nascido com duas doenças congênitas, sendo uma no coração e outra no pulmão.

O Conselho Tutelar da cidade foi informado do caso para que acione a Secretaria Municipal de Saúde, a fim de pedir que sejam realizados exames e o acompanhamento das duas irmãs de Maria Letícia. O objetivo é verificar se alguma delas sofre das mesmas doenças congênitas da irmã, para que recebam o tratamento necessário.

Exames em Cuiabá

Segundo Agna, ela e as gêmeas Maria Eduarda e Maria Vitória devem se deslocar até Cuiabá ainda nesta semana, para que as bebês sejam internadas e passem por exames de rotina. Quando nasceram, as trigêmeas chegaram a passar um mês internadas no Hospital Geral Universitário, na capital, para ganharem peso.

Na ocasião, a mãe ficou hospedada em uma casa de apoio. Ela voltou para casa com as filhas em dezembro passado, após o transporte ser oferecido pela Prefeitura de Querência. Desde então, a família conta com doações de leite e roupas para as bebês, uma vez que Agna estava desempregada e o pai das meninas, que é pintor, também estava sem trabalhar.

Como nasceram prematuras, as meninas devem vir à Cuiabá uma vez por mês, para acompanhamento médico.

 

Agna está no terceiro casamento, e os outros oito filhos são dos dois primeiros casamentos.

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