O Zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está fechado para visitação desde sexta-feira (26), devido o treinamento dos tratadores recém-contratados. O contrato com a empresa terceirizada que prestava serviços na unidade e contrata os tratadores dos animais venceu e uma nova empresa foi contratada, por meio de licitação,
Com isso, os novos funcionários responsáveis por cuidar e alimentar os animais que vivem naquele local passam por treinamento, segundo a veterinária Sandra Helena Ramiro Corrêa, chefe do Serviço de Zoológico.
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"Os novos funcionários estão fazendo treinando, exames admissionais, e achamos por bem que, nesse período, o parque ficasse fechado", afirmou a responsável pelo local. São cinco tratadores atuando no zoológico, que é o único do país em funcionamento dentro de uma universidade federal.
Ela afirmou, no entanto, que o zoológico deve ser reaberto na terça-feira (2). O funcionamento é de terça-feira a domingo, de 8h às 17h.
O zoológico abriga quase 600 animais de aproximadamente 100 espécies diferentes e, desde 2009, após ser embargado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não recebeu mais nenhum animal. Durante vistoria, naquela época, foram apontadas uma série de irregularidades, que deveriam ser sanadas para o processo de licenciamento ambiental.
O problema de falta de estrutura ainda continua. Uma das alternativas estudadas pela administração do zoológico é firmar parcerias com a iniciativa privada e obter ajuda da própria população, mas ainda é preciso abrir esse canal para conseguir recursos de fora.
"Temos trabalhado para ver uma forma de poder receber investimentos de maneira legal, mas a própria comunidade que às vezes se sensibiliza com a situação pode se tornar nossa parceira", pontuou Sandra Helena.
Polêmica
No ano passado, a magreza de algumas capivaras do zoológico gerou polêmica sobre as condições de infraestrutura do zoológico. Entretanto, a administradora disse que os animais estavam recebendo o devido tratamento e que a condição em que eles estavam não se devia à falta de alimentação.
"As capivaras ficaram doentes e duas delas morreram. Uma estava amamentando e ficou bastante debilitada, mas a alimentação estava sendo oferecida adequadamente e atuamos dentro de um limite", afirmou.