O sexto suspeito de participar da morte do sargento da Polícia Militar Aloísio Freitas Cavalcante, de 52 anos, foi preso nesta quinta-feira (19) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O policial foi baleado durante um assalto a uma loja daquela cidade no dia 12 deste mês e teve a morte cerebral confirmada dois dias depois, na Santa Casa, onde estava internado.
De acordo com a PM, o suspeito, de 21 anos, foi encontrado escondido em uma casa no Bairro Padre Ezequiel Ramim, após uma denúncia anônima. O rapaz teria tentado resistir à prisão, segundo à polícia. Ele foi levado à força para a 1ª Delegacia de Rondonópolis, onde deve prestar depoimento e, posteriormente, ser encaminhado a uma unidade prisional. Com ele, a polícia apreendeu uma arma de fogo.
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Segundo a polícia, além do suspeito, que já havia sido identificado quando da prisão de outros cincos suspeitos de envolvimento no crime, também foi detido um rapaz de 19 anos que estaria ajudando Alex a se esconder da PM desde o dia do crime.
Prisões
Aloísio Freitas foi baleado depois de entrar em uma loja na cidade. De acordo com testemunhas, os criminosos atiraram duas vezes. As balas teriam atingido o pescoço e o tórax do sargento, segundo a polícia.
No mesmo dia, dois homens e três menores de idade foram presos pela Polícia Militar, suspeitos de terem participado do crime. Entre eles está o responsável por atirar contra o PM.
A polícia chegou até os envolvidos após verificar conversas sobre o crime no celular de um deles. Segundo a assessoria da Polícia Militar, em um dos trechos da conversa mantida pelo suspeito via WhatsApp, ele relatava que tinha efetuado os disparos porque o policial havia reagido. O suspeito ainda relatou, na conversa, que teria tentado queimar a roupa que usou no crime porque a havia sujado com sangue.
Morte cerebral
O policial militar passou por uma cirurgia e ficou dois dias internado em estado grave, antes de ter a morte confirmada pelos familiares. O sargento era casado e deixou dois filhos.